11 de outubro de 2006

 

Pedras boazonas, mas......

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Magníficas colunas compositas que existiam no Monte de Cafedes (Monsanto da Beira), mas infelizmente foram roubadas. É verdade, roubadas. Por quem? Não sei; para quê? Para negócio, é claro. Por estas bandas tudo o que é objecto antigo é passivel de fazer dinheiro. Assim vai o património cultural deste país.
Alguém se interessou por investigar o roubo? Falou-se que a Polícia Judiciária tinha tomado conta do caso, mas nada. Já lá vão alguns anos.
Comments:
E incrivel como se roubam pedras tao grandes sem ninguem dar por nada, ou se calhar ate dao mas o dinheiro manda calar muita gente, felizmente o meu amigo nao.
E uma felicidade pelo menos haver fotografias delas, para que ou menos se nao perca a memoria.

Um abraco fornense.
 
Lembro-me que uma vez me referiu estes acontecimentos, mas destas colunas não fazia ideia. Como tenho percorrido o concelho a "passo", tenho ouvido muitas "estórias" sobre este assunto. Curiosamente, em Idanha-a-Velha, contou-me um pastor que os espanhois estavam a roubar as pias dos campos, para fazerem mesas iluminadas!!! talvez não sejam os espanhois, mas como nestas coisas tem sempre que haver um bode expiatório, cabe aos "nuestros hermanos" a culpa. Relativamente a outros objectos, como alfaias, artesanato, ceramica, texteis, tecnologias tradicionais, etc., existem pessoas, como sabe, a viver à custa só da compra e da venda destes objectos. Afinal temos uma legislação do património natural e cultural para quê??

um abraço
 
... e alguns desses negociantes até publicam artigos no 'Reconquista' de Castelo Branco e são avençados de algumas câmaras da raia.
 
Passei para ver esta agradável e sempre interessante página, onde me delicio nesta madrugada, e também para desejar bom fim-de-semana. Parabéns pelo excelente blogue e o meu lamento pelo "desvio" das colunas.
 
O cronista vendilhão do património voltou a escrever no Reconquista de Castelo Branco.Atenção às arcas e aos haveres do património rural.
 
O vendilhão que vem do Leste.
 
Quanto a essa questão do publicar no jornal, qualquer cidadão têm esse direito por inerência ao facto de vivermos numa sociedade supostamente livre. Onde a livre expressão é um dos direitos fundamentais de qualquer cidadão deste mundo. Porém, interessa-nos sim, "olhar" para o que se publica, com uma consciência critica, fundamentada, para interrogar essa mesma realidade, na qualidade de cidadão e de leitor desse mesmo jornal. É essencialmente neste ultimo ponto que manifesto o meu descontentamento, pois não conheço muitos jornais que publiquem artigos onde o autor aclame com todas as letras a descoberta de documentos históricos, quando esses mesmos documentos estão publicados e ao dispor de qualquer cidadão na Biblioteca Nacional. Quanto ao imbróglio da noticia, em si mesma, o autor manifesta uma total desorientação metodologica das fontes. Cabe aos leitores a última palavra.

um abraço
 
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