30 de março de 2007

 

Exposição sobre a Senhora do Almortão


Como se estão sempre a meter comigo sobre as minhas queixas em não receber os convites da praxe para as inaugurações das exposições organizadas pela nossa Câmara Municipal, desta vez, antecipo-me. Amanhã inaugura-se uma exposição no Centro Cultural Raiano sobre Nossa Senhora do Almortão. A não perder. A SENHORA É DE TODOS. Mas na verdade não recebi mesmo convite.

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OLHA COMO É PORTUGAL NA UE


Por variadíssimas razões, o Programa Aldeias Históricas de Portugal deixou desde que foi lançado na minha terra de adopção Idanha-a-Velha, pelo então Primeiro Ministro Professor Aníbal Cavaco Silva, sempre muito a desejar. Não vamos aqui proceder a qualquer balanço do mesmo. Não vale a pena mais não seja porque o tempo se encarregou disso mesmo. O Programa Aldeias Históricas de Portugal face a todas as expectativas e promessas foi como diz um nosso Amigo «um flop técnico e uma aberração cultural já históricos. O programa é um excelente manual de más práticas daquilo que nunca se deve ser feito em meios rurais». Os vários técnicos envolvidos no programa (arquitectos, principalmente) perderam-se em atitudes personalistas umbilicais. O todo nunca interessou a ninguém. Investiu-se nas micro partes das aldeias, pagas, por dinheiros comunitários. Folheando os roteiros e todos os «matérias promocionais» há matérias e lindas fotografias para todos os gostos, pois claro. Já quanto aos textos… banalidades sociológicas, históricas e geográficas abundam e reproduziram-se à exaustão. E ainda por cima, muitos deles são assinados. A este assunto voltaremos. Resumindo foi a lógica do imediatismo e dos localismos estapafúrdios ao sabor das tão perniciosas redes de influência que dominaram o programa ao longo de todo estes anos É verdade que se gastaram milhões a recuperar fachadas, a enterrar cabos e em acções de animação e de promoção as ditas festarolas para animar o povão que entretanto foi morrendo. Mas aí vinha a salvação do interior e da desertificação das aldeias. O património artístico, os sabores, as tradições, tudo isto era o grande futuro prometido. Os deuses dos "tórismos" é que eram a solução. Mas não foram. Passaram e vão passando e pouco deixam. Neste longo processo sempre coordenado por sábios em desenvolvimento regional e local as pessoas (sim as que aqui vivem, comem e trabalham) ficaram sempre para o fim. Somos os últimos indígenas rurais a contemplar pelos técnicos e pelos turistas urbanos. Resido em Idanha-a-Velha vai para mais de duas décadas. Sabem quantas reuniões de auscultação cá da população (são terceira idade mas ainda vão ouvindo) é que até agora houve? Nenhuma. Pois é. E, ao lermos, a noticia que editamos tirada do Tal e Qual, dizemos: Como é que esta gente demorou tanto tempo a descobrir que as 12 aldeias tinham que formar um produto turístico? Afinal os doutos técnicos e especialistas da CCDR, mais os senhores empreiteiros do sistema andaram a pensar nestes anos em quê e no quê? Mistérios de gabinetes do Mondego-praia. Quiçá, quiçá, quiçá.

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Nova publicação de António Salvado


Foi com imensa alegria que recebi ontem a última publicação do meu Velho Amigo António Salvado. É bom ainda ter Amigos que não se esquecem de nós, e infelizmente há tão poucos. Trata-se pois de um livro de poesias, das quais aqui deixo uma, que tem a ver com a minha paixão, e para aguçar o apetite de quem visita este Blog.


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29 de março de 2007

 

O ex-IPPAR ainda mexe



O pessoal anda sem graça pelas saídas que certos organismos moribundos. O ex-IPPAR que nesta altura deveria estar quedo e calado, por estar por demais desautorizado, lá vem outra vez com um parecer para a Ministra da Cultura, no sentido de esta não autorizar a abertura do túmulo de D. Afonso Henriques. Esta já é a segunda vez que tal acontece. Na primeira ainda conseguiamos vislumbrar uma razão para o mesmo, que seria a participação do nosso primeiro rei no programa da RTP dos melhores portugueses, não fosse o fundador ser um homem pequenoe raquitico, bem diferente daquilo que a história oficial nos foi contando. Agora esta segunda recusa, só pode ter a ver com interesses científicos menos claros e com invejices de capela. Travar desta maneira um projecto internacional não se compreende, e até já é motivo de chacota em universidades além fronteiras. Como sempre somos provincianos e tolos. Gostamos de dar nas vistas pelos piores motivos. O IPPAR se quer protagonismo não é preciso chatear-se muito, mande para o Ministério Público os atentados e as obras ilegais feitas em cima de Monumentos Nacionais e decerto que teria muito que fazer. Mas não o IPPAR continua na senda do "nem faz, nem deixa fazer" e assim se vão justificando uns belos tacos de conhecidos e conhecidas que fofocam no serviço na vez de estarem em campo a cumprirem a sua missão. Este IPPAR é mau demais...
(Imagem do site da Paróquia de Santa Cruz deCoimbra)

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28 de março de 2007

 

Lembrança



Apresentamos a capa da separata relativa ao distrito de Castelo Branco da obra «Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado», edição promovida pelo defunto IPPAR em 1993,que teve como coordenação geral o arquitecto Flávio Lopes. Eram outros os tempos sem dúvida. Por exemplo, a cultura ao nível governamental, era uma simples Secretaria de Estado. A sede «regional» situava-se então em Coimbra sob a batuta de Maria Manuela Barata. Veio o governo do Senhor ENGENHEIRO António Guterres com o ideário da regionalização cultural e outras. Num exemplar esforço de descentralização surgiram com o Ministro Carrilho as delegações regionais do IPPAR sedeado em Castelo Branco e do rocambolesco IPA com sede na Covilhã. Distribuiu-se, assim, a gestão da do património por duas equipas cujo trabalho, parece-me, deverá ser, realisticamente, avaliado. A bem de todos, dos dirigentes, dos técnicos (alguns a recibo verde), das autarquias, das comunidades em geral, meus senhores, façam contas com a vossa ilustre memória funcional. Temos vindo a repetir (e toda a gente o diz à boca pequena) que a real (não a idealizada) situação actual do património de natureza arqueológico, construído ou monumental não é famosa. Dirão: Se cá não estivesse o IPA ou o IPPAR tudo estaria pior. Será mesmo assim? Pois bem. Eu como contribuinte pergunto: gostaria de ser informado o que é que andaram a fazer nestes anos todos. Já sei que lançaram obras de reabilitação, analisaram muitos projectos, deram muitas autorizações para prospecções arqueológicas, entreteram-se em congressos, mesas redondas e afins... E que mais? Falámos com muitas Câmaras e andamos de GPS na mão a relocalizar arqueossitíos (neste caso, alguns até foram alvo de georeferenciação no Verão e no Inverno…). Mas está tudo bem melhor é verdade. Mas sabem porquê? Porque a sociedade no seu todo também já está melhor. Agora que como beirão, me custa ver a minha região na subserviência operacional de Coimbra. Dirão também: Fica tudo na mesma. O mundo está cada vez mais pequeno e tudo está à distância de clic. Sim, sim. Voltemos à separata. Total dos Imóveis Classificados e respectivos graus de classificação- Castelo Branco: Monumentos Nacionais: 7;Imóveis de Interesse Público 48; Valor concelhio 6. Há mais classificados era só o que faltava se não. Mas basta dar uma volta pelas zonas envolventes dos que estavam classificados em 1993, para chegarmos hà triste constatação que a dita cuja presença e proximidade do IPPAR junto dos seus objectos se sentiu muito pouco ou nada. Quanto ao IPA … Por exemplo, essa da ‘doideira’ da georeferenciação e relocalização para engrossar currículos pessoais, entre outras, fica para outro dia.

Facto

COIMBRA-MAIS UM

INTERIOR-UM A MENOS.

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MUDANÇAS ?



IPAAR mais IPA=IGESPAR= Menos uns "taxos" e mais centralismo

Apregoam aos sete ventos que vai haver mudanças. Muito bem. Mas que mudanças? De caras, de geografias, de móveis ou de atitudes e de práticas de trabalho? Quiçá, quiçá, quiçá.

Nunca nos esquecemos da frase reproduzida no filme “o Leopardo” de Lucino Visconti :"As coisas precisam mudar para continuar as mesmas". Pois é.

Entretanto, o grande mister Bean que também é muito dado a estas coisas dos monumentos e das antiguidades, também resolveu mudar. Coincidências temporais…. Reparem só na expressão facial de mister Bean ao contemplar as ditas "mudanças"


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OLHA COMO É… PORTUGAL NA EU-3


Pelo lido na imprensa, avizinha-se um novo mapeamento do turismo regional. Tudo indica que vá tudo para a dependência do…. Centro. Duvidamos é que aí esteja a tão propagada virtude turística. A ver vamos. Entretanto, por cá continua ainda a imperar a Naturtejo que vai da fronteira até à zona do Pinhal, numa feliz antecipação de se aproximar ao tal centro. É pena que por lá não haja abutres negros… Bom lá se vão entretendo e gastando umas massas a perspectivar os ‘tórismos’. Antes isso que a saúde pública… Esperemos é que a grande modernização do Turismo Nacional que, como sabem, começou no Algarve não chegue a estas terras tão dadas a copiar (mal na maioria dos casos) modelos e modismos de circunstância turística, a começar pelas “gestões”, a acabar nos ‘especialistas’ locais. Que ALCAFOZES nunca seja ALLCAFOZES.

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Adufes


Com vinte anos de diferença (mais ou menos) apareceram no distrito de Castelo Branco duas revistas com o mesmo nome. ADUFE, uma dedicada á etnografia e fundada pelo saudoso Ernesto Pinto Lobo, a segunda em Idanha-a-Nova que veio substituir em título a Agenda Cultural do município idanhense. Será que não haveria outro nome para colocar à revista de Idanha? Não é que esteja mal, mas cheira a plágio, melhor, a falta de originalidade.

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27 de março de 2007

 

CONCURSO DE POESIA POPULAR




Publicitamos um concurso de poesia popular lançado pela ADRACES.

Podem concorrer poetas ou versejadores que sejam oriundos da área da Beira Interior Sul que corresponde aos concelhos de Idanha-a-Nova, Penamacor, Castelo Branco e Vila Velha de Ródão. Oxalá que haja muitos participantes nesta iniciativa de promoção de um dos estratos mais curioso da nossa cultura tradicional. Basta ir aos vários volumes da Etnografia da Beira do saudoso Jaime Lopes Dias para verificarmos a importância destas formas poéticas na construção de identidade local. António Aleixo é apresentado e sempre evocado como o expoente máximo quando se fala de poesia popular. È pena e que não continue a ser lido…

Mas a ligação da Idanha à Poesia popular teve outros cultores e suportes para além das recolhas de Jaime Lopes Dias. Na década de 90 publicava-se em Penha Garcia uma revistinha chamada “Poetas de Todos os Tempos”. A edição era de Maria Luiz Morais, ferrenha defensora dos valores desta terra alcandorada às cristas de quartzito pejadas de fósseis dos inícios dos tempos. Reproduzimos a capa do nº2, que teve colaborações de António Cigano, de José Esteves Roseiro, de Manuel Robalo, de Maria Mendes Neves Farinha, de J. Miguel, de A. Garibaldi, de Idalina Costa, de Domingos Campos e Francisco Batista Ferreira. A Revista vivia de doações e de ofertas. Da lista publicada no fim do número realce-se a contribuição de Manuel Rui Nabeiro (Café Delta) 7.500$00 que, na altura, era dinheiro.

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26 de março de 2007

 

A Taberna fez anos

A Taberna dos Inconformados
No passado sábado fez anos a Taberna dos Inconformados. Não estive presente fisicamente, mas o espirito esteve lá.

Longa vida à Taberna e aos seus Taberneiros. Hoje é o meu dia de atender ao balcão.

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23 de março de 2007

 

OLHA COMO É PORTUGAL NA UE-2



Com a devida vénia, retiramos do sempre atento jornal «Tal & Qual« de hoje:

«Abalámos às 11 horas de Idanha-a-Nova. Viemos passear. Foi a câmara que organizou»

Bem-haja ao «nosso» poder local por este apoio ao desenvolvimento do turismo nacional. Também visitaram o Jardim Zoológico?


 

OLHA COMO É PORTUGAL NA UE

Vimos ontem na SIC uma reportagem que, infelizmente, só ajuda a corroborar a ideia que há já muitos anos temos respeitante à gestão do património construído do nosso país em geral e à nossa região em particular: uma anarquia completa. Desta vez, tratou-se da trasladação e desmontagem de um antigo tanque-fonte em granito na vila histórica de Alpedrinha, concelho do Fundão. Descansem que o monumento em causa não foi (por enquanto?), o espectacular chafariz joanino, autêntico ex-libris desta vila da Gardunha. È verdade que a dita fonte que se situa numa das artérias do casco histórico, não possui um grande interesse artístico não estando, por isso, classificada. Mas esta de ter desmontado um monumento público porque o senhor presidente da Junta da terra se lembrou de o fazer dá para questionar muita coisa, muita gente e instituição. Pelo ouvido na reportagem, as velhinhas da rua tem muitos bicos de papagaio motivados pela tipologia do tanque e lá apareceram dizendo que lavavam a roupa na rua ou porque não têm máquina ou porque são pobres. Que raio é isto? Então em Alpedrinha, uma das localidades com maior aptidão turística da região, conhecida nacional e internacionalmente pelo seu peculiar património construído, neste País tão dado ao progresso ainda se lava roupa nas ruas... Que bucólico! Que tipíco! Que grande cartaz turístico! Olhem, o pessoal do ex- Ippar, cada vez mais transformados em agentes turísticos, pode aproveitar a deixa para lançar mais uma rota dos “nossos” patrimónios: A rota das Lavadeiras da A23. Talvez provoque mais fluxo do que a dos castelos, a das aldeias históricas ou a dos frescos.

Sem ironias. O que é mais grave em mais esta ‘estória’ associada ao património da região foi o facto do senhor Presidente da Junta ter avançado com a obra passando por cima de todos os procedimentos que uma iniciativa desta natureza por lei, POR LEI repetimos, obriga. Qual IPPAR? Qual Câmara? Cá na terra sou eu que mando! Pois bem a estória pode dar perda de mandato do senhor autarca. Aguardemos os desenvolvimentos. O que também foi muito deprimente, e não vamos ligar muito a todas as informações e postagens vinculadas principalmente pelo Blog: http://www.alpedrinhacalateechupa.blogspot.com/, é sabermos quem foi o senhor Presidente da Junta de Freguesia da nobre vila de Alpedrinha. Pensam que se trata de um pobre diabo do Portugal dito profundo? Nada disso. O senhor Presidente da Junta, militante histórico do partido do actual governo, foi vereador na Câmara Municipal do Fundão e, pasmem-se, adjunto do Senhor Governador Civil no governo do senhor Engenheiro António Guterres, que tinha a Beira no coração. Isto é: o senhor Presidente da Junta de Alpedrinha já representou o Governo central na nossa região. Não nos querendo meter em lutas caseiras apenas duas coisas. Estamos para ver a atitude do ex IPPAR nesta «estória» se repõe mesmo a legalidade e comunica ao Ministério Público o facto. Segundo, como pelos vistos o Senhor Presidente da Junta de Alpedrinha também têm muita influência numa entidade privada da terra de apoio social, veja lá se a mesma ajuda a fazer uns tanques públicos em condições. É que Portugal não é uma República das Bananas. Temos leis para cumprir e devemos estar sempre preocupados pela evolução da arteriosclerose da terceira idade das nossas terras da Beira, mentalmente ainda tão profundas.

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Uma boa notícia

(Como não consegui uma foto da nova Biblioteca, coloco a Antiga onde passei muitas horas. A saudade já começa a roer. Somos assim, assim nos fizeram, paciência)

A Biblioteca Municipal albicastrense abre ao público já no próximo mês de Abril, nas suas novas instalações no Centro Cívico, segundo nos informa o semanário Gazeta do Interior. É uma óptima novidade já que estavamos só há espera que a mesma abrisse portas lá para Agosto. Esperemos que devidamente equipada e com catálogos informatizados. Sim porque o tempo das fichinhas já lá vai, muito longe...

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22 de março de 2007

 

Epigrafia romana em Alpedrinha

Nesta fotografia de 1959, do arquivo da DGEMN, está representada uma ara romana fragmentada. Pelo que consigo ler parece ser dedicada a Marte. Por acaso alguém tem conhecimento do paradeiro da mesma e da sua situação actual? Estará inédita?

Qualquer informação é bem vinda

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21 de março de 2007

 

A POESIA COMO BILHETE DE IDENTIDADE



Hoje é o Dia Internacional da Poesia. Editamos, e não nos vão levar a mal pelo facto, um magnífico texto retirado da revista Viver de autoria de Elsa Ligeiro, editora, animadora e impar divulgadora dos valores culturais da Beira. Substituímos do título original, a palavra Cultura pela palavra Poesia. Desculpem o arrojo Se tivesse colocado economia é que sería grave. À Elsa Ligeiro, a quem dedicaremos um próximo post, um grande bem-haja por nos relembrado toda a profundidade associada às paisagens e a todas as pequenas e grandes coisas destas terras do rei Wamba pela pena de dois dos ‘nossos’ poetas.

«Em qualquer parte do mundo o valor da cultura é inalterável e aumenta com o tempo. É ela que diferencia, acrescenta, e comunica com parte importante do futuro, através da memória. Cada região só se afirma através da sua cultura. No campo económico ela pode competir melhor, ou pior, segundo capacidades apreendidas, seja através da formação, seja da inovação, mas em moldes perfeitamente uniformizados e adquiridos. Só no campo cultural a sua história, a sua geografia, a sua memória, a sua capacidade de preservar de preservar uma identidade são uma riqueza única que não encontra qualquer campo de confrontação. É por isso que hoje regiões que apostam eficazmente na cultura, ancestral e única, têm uma forte fonte de rendimento, trabalho e de desenvolvimento. (…) No campo literário, e na Beira Baixa, há todo um mundo de possibilidades por realizar. É através da língua que chegam as histórias de mouras, bruxas e lobisomens e as lendas de encantar.

Jaime Lopes Dias dedicou parte da sua vida à recolha e fixação em texto desses prodígios de invenção que são os contos, as lendas e as crenças populares, especialmente as da Beira Baixa.

É graças ao seu trabalho laborioso e apaixonado que temos hoje ao dispor, em qualquer biblioteca, parte do reino maravilhoso dos lugares, dos nomes de localidades e de devoções ainda hoje cumpridas religiosa e anualmente.

Este é um património da Beira Baixa que podemos partilhar com todos e das mais diversas formas. Um festival de tradição e criação oral, por exemplo, é uma das possibilidades que a nossa região ainda não desenvolveu.

E que dizer da Beira mítica que o Fernando Namora nos deixou?

E que criação espantosa de imagens da Beira nos dá a poesia de Eugénio de Andrade e António Salvado?

Diz Eugénio de Andrade no seu poema em prosa Infância:

Saio de casa para ver os estorninhos; não têm conta a esta hora da tarde, em revoadas sucessivas sobre as árvores. Quando a noite cai já estou de volta, o olhar atravessado por rápidos fulgores. A luz é tudo o que trago comigo, porque também eu tenho medo do escuro.

Escreve António Salvado no seu poema Manhã:

Manhã. Árvore aves tudo se acasala: / o ribeiro sussurra a madrugada, o sol insinuando nas ramagens / anuncia prazer felicidade. // E sorvo aquele aceno sequioso/ da mão amiga vinda ao meu encontro:/ a saudação é salvação e logo / o serenar das horas se prolonga. // O meu canto acetina de giestas, / veraneia na flor do rosmaninho – / e come pão de trigo ou de centeio / e bebe um terço d’água e dois de vinho.

Qual o valor do sol, da frésia, da urze, da giesta, do rosmaninho, depois da leitura da Poesia de Eugénio de Andrade e António Salvado? Incalculável. »

Elsa Ligeiro

Proprietária da Editora A Mar Arte e da produtora de actividades culturais Alma Azul

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20 de março de 2007

 

Revista Viver nº 4

Nem de propósito. Estávamos numa de ir vivendo e chegou o nº 4 da revista “Viver. Vidas e veredas da raia” da ADRACES. O grande tema desta vez são: As Artes e os Artistas da Bis.

Da BIS? Perguntarão. Sim. È mais uma sigla do pró ‘nosso’ desenvolvimento que se traduz por Beira Interior Sul. Mantendo uma excelente qualidade gráfica e de suporte, nota-se que houve um abandono das presenças mais institucionalizadas. Por exemplo, a entrevista ao presidente da Câmara Municipal de Penamacor, compreende-se, mas... Depois esse trocadilho associado ao Dr. Torrão:«Entre escolhas, um Homem de contas, que conta!”faz lembrar aquele anúncio da nossa infância: o Homem da Regisconta.

Quanto aos artistas e às artes ficámos a conhecer melhor o mestre Cargaleiro, o nosso Amigo poeta António Salvado, o grupo de teatro Váatão, a pintora Rosário Bello, o excelente trio (Des)concertante, a banda rock Norton, o entalhador dourador Moisés Rafael, o realizador e pintor Bruno Maioral, músico terapeuta Rogério Celestino que nasceu em Monfortinho, os artistas plásticos António Osório e a pintora Joana Burnay, a banda de música tradicional de Alcains ‘Os ventos da Líria. Na sua pluralidade etária e estética estes são alguns dos actores e agentes culturais desta tão incompreendida região, dita da Bis. Parabéns ao Camilo Mortágua, editor geral da Viver, pela qualidade e pela diversidade deste número. Já agora, duas coisas. Há algumas (poucas) pessoas relacionados com a história, com a cultura, com o desenvolvimento local, com o turismo, por exemplo, que ainda não vimos associados a este interessante projecto editorial. Escusando-nos de indicar nomes é pena que não sejam convidados a colaborar. Como sabe tão bem como nós, somos cada vez menos a pensar futuros na e para a BIS. Alarguem o sentido técnico e cultural das colaborações. Todos ficaremos a ganhar. Segundo. Lançamos aqui o desafio: Por que não um especial sobre os ‘nossos’ Blogs da BIS?

Os interessados em receber a Revista VIVER devem solicitar o seu envio, através de pedido para:

ADRACES-Rua de Santana, 2776030-230 Vila velha de Ródão

E-mail: viver@adraces.pt

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Pedido arquitectónico









Mão amiga emprestou-nos um exemplar de um suplemento da prestigiada revista de arquitectura G2 com o título ‘Portugal 2000-2005. 25 Edifícios do século XXI”. Este dossier é no dizer da sua organizadora, a arquitecta Ana Vaz Milheiro, «um guia temporário» do que de melhor se construiu no nosso país entre 2000 e 2005. As páginas 34 a 37 são preenchidas com o artigo “Requalificação da vila de Idanha-a-Velha, Beira Baixa” de autoria do Atelier 15 que se rege sob batuta criativa dos conceituados senhores arquitectos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernández. Não vamos perder tempo a tentar perceber qual a ligação destas intervenções com a da província da Beira Baixa criada pelo salazarismo? Saudosismos? Agora ficámos surpresos com a designação de vila a Idanha-a-Velha. Ele há coisas. E nós que pensávamos que a freguesia tinha deixado de ser considerada vila em.... Pois para os senhores arquitectos não. A não ser que, também é uma possibilidade, como estas duas personalidades circulam muito pelos corredores do poder, se tenham apercebido da emergência de uma nova classificação para a ancestral aldeia. Se calhar é para criar uma nova centralidade administrativa, agora que se fala tanto em reformar o mapa autárquico nacional.

Com a devida vénia, editamos aqui o dito artigo, para todos podermos reflectir como foi bem aplicado o dinheiro público. Realçamos contudo que apesar de muito de ter feito em Idanha-a-Velha nos domínios da reabilitação arquitectónica e da criação patrimonial contemporânea, a intervenção global não solucionou uma das questões mas prementes da nossa sobrevivência como indígenas: a implantação da prometida ( e tão esquecida...) Zona de Expansão Habitacional.

È que nesta terra não há terrenos nem casas à venda. Infelizmente, a presença do regime senhorial ainda se sente na paisagem... Mas há excepções. O senhor arquitecto Alves Costa conseguiu adquirir uma bela casa no Largo da Amoreira. Parabéns e que por cá passe muitos e agradáveis fins de semana a contemplar Monsanto e a cheirar a terra, porque a falar com as gentes é que vai ser mais difícil. Cada vez há menos gente na minha aldeia de adopção. Para os (já tão poucos) que cá estão e ficaram, voltamos a pedir (se quiserem de chapéu na mão como nos tempos da Beira Baixa):

QUEREMOS CASAS! QUERO CONSTRUIR UMA CASA PARA A MINHA FILHA QUE NASCEU EM IDANHA-A-VELHA . QUERO QUE OS MEUS NETOS BRINQUEM A TROPEÇAR NOS GRANITOS ROMANOS E NOS BETÕES E FERROS DOS SENHORES ARQUITECTOS POSTMODERNOS: QUEREMOS CONTINUAR A VIVER EM IDANHA-A-VELHA. A VIVER. A VIVER

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236 anos como cidade


Pois é Castelo Branco faz hoje 236 anos que foi feita cidade, conforme o Stalker noticia. Como o tempo corre depressa. Ainda me recordo dos festejos dos 200 anos, claramente. Parabéns à minha cidade, ao cantinho onde nasci.

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19 de março de 2007

 

Castelo de Castelo Branco

Esta foto da DGEMN, é o melhor exemplo acabado da malvadez e vandalização por que já passou o castelo albicastrense.
Para ver, admirar e meditar, pois novos atentados se estão a apróximar, infelizmente

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João Paulo I

Uma modesta homenagem na Taberna dos Inconformados. Nunca me conformei como este Homem desapareceu da face da Terra assim tão rápido.

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16 de março de 2007

 

Bilhas de gáz


Nesta imagem, captada em 2003, estão lado a lado dois males que atingem as nossas remotas aldeias do interior. A desertificação e o mau gosto. Neste caso uma casa quinhentista de portados chanfrados em bisel, com um depósito de bilhas de gáz em frente. Dirão com razão que não dá guerra a ninguém, mas já viram que até ao nível da segurança, esta localização não é a mais conveniente?
Aliás pelas nossas aldeias toda a gente põe depósitos de gáz no meio da rua sem qualquer preocupação de segurança nem estética. É onde calha.
Em Idanha-a-Velha num espaço de poucas dezenas de metros temos três revendedores de gáz com os respectivos depósitos no meio da rua. Não será demais? Afinal é uma povoação pequena com pouco mais de 80 habitantes. Qualquer dia haverá mais depósitos de revenda de gáz que habitantes..........
Foto da DGBMN e retrata a aldeia de Capinha (Fundão)

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15 de março de 2007

 

O Machado do Fundão....

Pensamos que o estranho e, pelo lido tão complexo, folhetim do já célebre machado do Fundão está terminado. Com a resposta – que supra colocámos- do director do Museu do Fundão Dr. João Mendes Rosa à carta do electricista da Câmara Municipal do Fundão, Joaquim Pantaleão publicada na última edição do Jornal do Fundão, dá-se por finda uma das ‘estórias’ mais rocambolescas relacionada com património regional de natureza arqueológica. Cruzando todas as informações disponíveis (refiro-me não só ás peças jornalísticas como aos vários comentários editados neste blog pelo filho de uma das partes do conflito, o senhor Júlio Pantaleão), o que é que se pode depreender do assunto? Que houve empréstimo do artefacto para estudo; que o sr. Pantaleão não sabia o que era um machado de dupla argola datável da Idade do Bronze; que o Dr. João Mendes Rosa sabe, fez o desenho do mesmo emprestou-o ao sr. Pantaleão que o utilizou indevidamente na sua carta; que o machado viajou, pela mão do Prof. DoutorArmando Coelho até ao Porto, para ser analisado; que o sr. Pantaleão passava a vida a saber de novas do seu machado; que o machado veio do Porto por correio e foi roubado do Museu durante a sua montagem por alguém que aí se introduziu; que foi publicado no Jornal do Fundão, e também publicitado por Pilar Reis na Archport, um anuncio anónimo com o título “Perdeu-se” com um telemóvel de contacto; que o sr. Pantaleão queria receber mil euros por mês pela exposição do machado; que o director do Museu se indignou com a proposta; que o proprietário foi informado do roubo e não acreditou que o machado tivesse sido roubado; que o machado foi recuperado pela GNR pois estava nas mãos de um indivíduo que o director do Museu não conhece; que o ladrão já prestou declarações e que o caso foi remetido para o MP; que, e segundo a versão do filho o machado “foi encontado por uma uma senhora num jardim da cidade do Fundao (jardim das Tilias) embrulhado numa folha a qual o entregou a Gnr”; que o sr. Pantaleão se colocou de joelhos diante do director do Museu pedindo perdão pelo erro; que o machado foi entregue ao seu achador pelo Dr. Rosa; que o machado viajou para os Estados Unidos levado pelo filho do sr. Pantaleão; etc, etc, etc. Enfim, mais palavras para quê?

Faço aqui um sentido apelo ao filho do sr. Pantaleão: Reconsidere a posição que tomou e, numa das suas próximas visitas a Portugal, ofereça o machado ao Museu da sua terra. Sem rancores ou vinganças faça isso pelo bem do património cultural nacional. Sabe, as pessoas passam e as instituições ficam. Não se esqueça disto. E vai ser um rodopio. Do Castelejo, do Fundão e do País todos poderão por fim admirar o tão exageradamente “mediatizado” e “personalizado” artefacto arqueológico regional: um simples machado de dupla argola.

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14 de março de 2007

 

Publicações da AEAT



Para todos os interessados, que faço votos que sejam muitos, apresentamos a listagem das publicações da Associação de Estudos do Alto Tejo que reproduzem alguns dos árduos e persistentes trabalhos desenvolvidos por esta associação entre 1997 e 2006. Já agora, e perdoem-me a imodéstia o nº 16 da revista “Preservação” de 1998, foi ocupado com a minha CARTA ARQUEOLÓGICA DA FREGUESIA DE IDANHA-A-VELHA e não Idanha-a-Nova como vem reproduzido na última página do volume da Açafa referenciado infra. Ele há gralhas que não deixam de ser, no mínimo, curiosas, muito curiosas...

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Açafa nº 7




O estudo " Caracterização Geológica e geomorfológica de Vila Velha de Ródão. Contribuição para o ordenamento e sustentabilidade municipal", de autoria dos geólogos da Universidade de Coimbra, Nuno Carvalho, Pedro P. Cunha, António M. Martins e Alexandre Tavares ocupa o número 7 da revista Açafa, propriedade da Associação de Estudos do Alto Tejo. Segundo os seus autores o presente trabalho, para além de congregar «um conjunto de esforços e modos diversos de observar e descrever o espaço físico», «dá relevância aos estudos de caracterização física enquanto suporte dos usos e aptidão dos espaços e das políticas de desenvolvimento». Sem dúvida, estamos diante de um excelente contributo para o planeamento ambiental e para o desenvolvimento local do nosso querido concelho de Vila Velha de Ródão. Completam a edição uma série de úteis e originais cartas temáticas.

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13 de março de 2007

 

A Sé do antigamente

Do tempo em que se podia ver e apreciar a epigrafia romana de Idanha-a-velha e arredores.
Foto da DGEMN

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O REGRESSO DE CRHYSEROS

Em princípios do século XX, Francisco Tavares Proença Júnior conseguiu adquirir para o então Museu Etnológico ao senhor António Trindade de Monsanto, uma pedra com letras já citada por Hübner (CIL 435), encontrada nos arredores de Monsanto da Beira. A acreditar nas palavras de Félix Alves Pereira, a pedra foi enviada para Lisboa. Mas, face aos factos, a pedra nunca deve ter chegado a Belém. A coisa caiu no esquecimento, apesar de continuar a ser amplamente citada nalguns trabalhos epigráficos. Quanto ao original tinha-se perdido o seu rasto irremediavelmente.
Passados algumas dezenas de anos, eis que a pedra aparece "por acaso" muito distante da sua região de achamento, mais concretamente na Quinta da Graciosa, freguesia de Arcos, concelho da Anadia. Graças ao olho clínico de Artur Côrte-Real ficamos a saber que estava a fazer de perna a uma mesa de jardim na quinta do senhor Marquês.
Como foi aí parar? Recordemo-nos que quando desapareceu já fazia parte das colecções do MNAE. Assim sendo porque a pedra não foi devolvida ao MNAE ou à colecção epigráfica de Idanha-a-Velha?
Desde que foi re-achada já lá vai mais de uma década; de que estarão à espera os responsáveis para reaver tal peça? Legalmente a inscrição pertence ao ESTADO desde pelo menos 1909. Então, porque é que continua em posse de particulares?

Leitura (seg. A. Corte-Real): IOVI / CRHYSE / ROS.IGA / DITANO / RVM LIB / V.L.A.S

Bibliografia

Corte Real, Artur – Um monumento ressuscitado: CIL 435, Materiais, Ano 1, 2ª série, nº 0, 1996, Castelo Branco, p. 53-55.

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8 de março de 2007

 

O machado do Fundão. E dura; E dura...



Iniciada a 25 de janeiro de 2007, a “estória” do machado de bronze do Fundão está longe de ter o seu terminus, adqurindo uma feição cada vez mais risível e de espanto. O seu legítimo(?) proprietário e achador, o sr. Joaquim Pires Pantaleão vem agora no Jornal do Fundão dizer de sua justiça. Como se pode ler, fala não só de roubos e de aparecimentos, mentiras e expulsões, como faz referencias a instituições desde a Faculdade de Letras do Porto à Guarda Nacional Republicana. O seu filho que deve ser o Julio, também tem comentado aqui no blog, escrevendo o que lhe vai na alma e denunciando todo um conjunto de situações menos claras com acusações a terceiros. Que esta 'estória' começa a cheirar mal, começa. Num dos seus comentários, o Sr. Julio anunciou a saída do machado de território nacional para os Estados Unidos. A ser verdade, é incrível pelo caricato da situação. Um dos países mais controleiros do mundo que vive o dia a dia sempre com medo de atentados deixa passar um machado (é uma arma) de bronze pela fronteira.É obra. Qual ALCAIDA qual quê! O
George W. Bush que se cuide com esta terrível ameaça lusitânica vinda do Castelejo, Beira Baixa, Portugal.

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7 de março de 2007

 

Paisagem su-real


Por estas terras do interior, somos confrontados amiúde com situações que se não revelassem o estado de civismo do povo português, davam para rir. Neste "fim do mundo", todo o indivíduo tem a mania que é arquitécto ou então julga-se com direitos sobre a área pública das nossas ruas. Assim encontramos as coisas mais incriveis acantonadas nas nossas estreitas ruas, em alguns casos, autênticas lixeiras. Mas o que faz o poder autarquico? Nada, e quando pensam em fazer alguma coisa, são logo desencorajados, pela ideia de que no ano seguinte ou no outro haverá eleições e se puserem alguém na linha, possivelmente são uns votos que se perdem para os contrários. Isto para explicar que ninguém se atreve a dizer nada a ninguém e assim o pessoal até pensa que tem direitos adquiridos sobre as "atestadas".
O exemplo que mostro hoje, alia o ilegal ao burlesco. O ilegal porque não é permitido haver tanques de lavar nas ruas públicas, afinal já toda a gente até já tem água ao domicilio e máquinas de lavar automáticas, mas os velhos hábitos mantêm-se e tirar aquele mamarracho dali requer coragem que os nossos edis recusam a tomar. O burlesco é o aparelho de ar condicionado, desmesurado espetado na parede de uma casa que até é uma capela. É um acto de insensibilidade a todos os níveis, pois estou certo que o aparelho teria outro local, menos agressivo, para ser colocado. Mas qual quê, deve ter sido no primeiro lugar onde pensaram e de certeza, naquele em que é pedido menos esforço aos montadores.
Olhando melhor, o que será que ainda aí podia ser colocado? Para deleite das insensibilidades...

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6 de março de 2007

 

Capela do castelo de Ródão


Esta é uma fotografia, já com alguns anos, do altar da capela da Senhora do Castelo, perto do chamado castelo do rei Wamba, em Vila Velha de Ródão. Do que está a ver nada resta. Tudo foi metodicamente desmontado e feito desaparecer ao longo de algum tempo, até nada restar. O saque continua...

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5 de março de 2007

 

Taberna dos Inconformados

Como vem sendo hábito, hoje foi dia de intervenção na Taberna, onde nostrei a casa onde eu nasci, já desaparecida há muito, na esquina do Largo de S. João, em Castelo Branco

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Matriz de Idanha-a-Velha em 1975


Foto da igreja matriz de Idanha-a-Velha, em pleno PREC. Também na velha Egitânia o velho uso de escrever frases sentenciosas, não passou ao lado. Até porque existe uma vasta tradição desde os tempos romanos. Assim conseguimos ler na fachada do lado direito "ESCLARECIMENTOS E / PROMESSAS DO / PPD NÃO INTERESSAM / AO POVO" do outro lado da porta, possivelmente à laia de assinatura as iniciais PSP. Terá sido a Polícia de Segurança Pública que rubricou ou outra Entidade que é mais conhecida sem a última letra?

Para a história recente da velha Egitânia.

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1 de março de 2007

 

1ª Reunión de Estudios sobre la Prehistoria Reciente en el Tajo Internacional



Santiago de Alcantara, pequena localidade na raia castelhana, quase em frente ao Rosmaninhal (para sul), recebe hoje, amanhã e sábado a 1ª Reunión de Estudios sobre la Prehistoria Reciente en el Tajo Internacional. Estarão presentes muitos investigadores de Espanha e Portugal, sendo de destacar da parte portuguesa alguns dos arqueólogos que têm feito investigação na área de Nisa/Rosmaninhal.

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