4 de outubro de 2007

 

Mais, jornadas, colóquios, encontros e afins






















Continuamos o inventário de todos os eventos realizados nas últimas décadas na região, onde as temáticas da defesa do património, da arqueologia e da História regional, tenham sido a dominante dos trabalhos.

Referenciamos, hoje, o «1º Encontro Regional de Associações de Defesa do Património Cultural e Natural” do distrito de Castelo Branco», que teve lugar na Casa da Cultura da cidade albicastrense, entre nos dias 17 e 18 de Dezembro de 1983. Era uma reunião alargada que se impunha face às diferentes linhas e projectos de investigação que então surgiram A diversidade de grupos e de associações que desenvolviam actividades e que operavam neste território foi uma realidade, algo que mereceu atenção num artigo do meu amigo Caninas que, um destes dias, reproduziremos. Havia as associações mais de investigação arqueológica e as de natureza mais patrimonial. O GEPAA (Grupo de Estudos para a Protecção Artístico-Arqueológica), sedeado em Castelo Branco, encontrava-se na segunda tipologia, ainda que desenvolvesse igualmente trabalhos de natureza arqueológica. A defesa da zona histórica albicastrense foi o seu principal objecto de preocupação. A propósito deixo aqui o seguinte apelo: Pensamos começar a inventariar os trabalhos e iniciativas desenvolvidos pelas distintas associações então existentes no distrito. Pensamos que este inventário será de alguma utilidade para a História da Arqueologia da região. Assim que agradeço todas as informações, noticias e sugestões. Fico à espera.

O Encontro foi amplamente participado pelas representações de associações e investigadores oriundos da Covilhã, da Idanha de Penamacor. A Comissão organizadora englobou apenas os seguintes elementos do GEPAA: António Carvalho, António Joaquim Pereira Nunes, António Cabral, Manuel Domingues Gonçalves, João Barata e Pedro Salvado. Não saíram actas. Guardamos o cartaz do evento onde o arquitecto João Baltasar, então estudante, desenvolveu uma interessante não leitura do edifício do Paço episcopal de Castelo Branco. O edifício é barroco. Mas e se fosse neo-clássico? Eram temas muito do gosto do Pedro Salvado que então andava preocupado com os limites dos patrimónios e das suas relações com a sociedade envolvente.

PS- O António Carvalho, é hoje o vereador da oposição da Câmara de Castelo Branco. Interesses e preocupações precoces ao contrario de outros que só agora é que ‘descobriram o património.

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