31 de julho de 2007

 

Revista Adufe 11

Acaba de ser editado pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, de mais um número, neste caso o décimo primeiro, de Adufe, revista cultural de Idanha-a-Nova, correspondente aos meses de Julho até Dezembro do presente ano.
Vários pequenos artigos chamam a nossa atenção, especialmente um sobre objectos de pastor.
A qualidade gráfica e ilustrativa é muito boa, aliás já estamos habituados a essa marca de qualidade neste periódico.

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26 de julho de 2007

 

Almoço convívio da festa 2007/2008 em Idanha-a-Velha



Vem a Comissão de Festas, em honra de Nossa Senhora da Conceição de Idanha-a-Velha, informar todos os idanhanses na diáspora e todos os leitores em geral, que se irá realizar no dia 18 de Agosto em Idanha-a-Velha o tradicional almoço de convívio. Estão todos desde já convidados a participar.
Esta informação surgue neste espaço porque não foi possivel a sua publicação no jornal RAIANO, por motivo não atribuivel à Comissão de Festas.

Esperamos por todos e que o 18 de Agosto seja uma grande demonstração de união e bairrismo saudavel. Até lá, ficamos a aguardar...

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25 de julho de 2007

 

Outra candidatura a berço do rei Wamba


Ainda hoje são inúmeras as terras candidatas a serem o local de nascimento do rei visigodo Flavio Wamba. Hoje remeto os leitores para as pretenções de uma povoação chamada Wamba, outramente apelidada de Gértigos, na procíncia espanhola de Valladolid. Mais uma achega com algum peso.

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24 de julho de 2007

 

Ídolo-placa de Idanha-a-Nova

Fotografia: José Pessoa. Divisão de Documentação Fotográfica do IPM

O acervo do Museu Nacional de Arqueologia é constituído por centenas de milhares de peças, das quais algumas dezenas de milhares integram aquilo se poderia designar por “tesouros nacionais”. Desse vasto e diversificado espólio, escolhemos todos os meses um exemplo.

Placa de xisto antropomórfica

nº de inventário: 9111
proveniência: Anta de Idanha-a-Nova. Castelo Branco
cronologia: Neolítico Final/Calcolítico
tipologia: Placa de xisto de Idanha
dimensão: altura 19 cm largura 7,43 cm espessura 0,86 cm
categoria: Artefactos ideotécnicos
Placa de xisto com representação de figura humana estilizada, da qual se destaca o tratamento dado aos braços e mãos que pendem ao longo do corpo. Sobrancelhas em arcos de círculo concêntricos enquadram dois orifícios que são a representação dos olhos. Decorada no anverso com incisões profundas em ziguezague.
As placas de xisto constituem um dos mais característicos objectos funerários do universo megalítico português. De formas e dimensões variadas, algumas apresentam um inequívoco aspecto antropomórfico como é o caso do exemplar escolhido. Esta notável placa esteve recentemente patente ao público na exposição "KEYSTONES" por Stephen Sack.
Bibliografia:
CATÁLOGO da Exposição: Portugal das Origens à Época Romana.
VASCONCELOS, José Leite de - Religiões da Lusitânia. p. 162-164, fig. 31.
SANTOS, Manuel Farinha dos - Pré-história de Portugal. p. 96-97.
CORREIA, Vergílio - "Os Idolos-placas", in Terra Portuguesa, 3º Vol. Ano 2, nº 13 e 14, p. 34.


 

Praça Velha albicastrense


Hoje venho regalar os olhos dos visitantes deste Blog com esta imagem fenomenal, retirada do site da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, representando a antiga "Domus Municipalis" albicastrense. Existem diferenças abismais em relação à actualidade, bem visíveis.
Pormenor engraçado da caixa de correio colocada ao pé de pequeno passeio redondo, servindo de protecção a candeeiro de iluminação pública. Neste local estaria possivelmente o pelourinho, infelizmente desaparecido na sua totalidade. Será que estaria mesmo? Pois, muito longe não poderia estar, e ao mesmo tempo parece ter havido um esforço de continuar a perpetuar um local central nesta praça com serviços ao público ( Correios e iluminação), pelo que a hipótese do pelourinho ter aí estado ganha uma certa abrangência. Mas o bom seria o antigo simbolo de autonomia municipal albicastrense aparecer, nem que fosse apenas alguns elementos.
Esta foto é magnífica..... não me canso de olhar para ela, e cada vez que lá poiso o olhar outro pormenor é alcançado.

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23 de julho de 2007

 

Este ano há escavações no Castelo


Estão a decorrer escavações arqueológicas nas cercanias da torre de menagem templária de Idanha-a-Velha. Esta acção patrocinada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, tem por responsável científico Pedro C. Carvalho, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Comanda uma equipe de 8 pessoas, estudantes do curso de arqueologia da referida Universidade, estando prevista a duração dos trabalhos até dia 4 de Agosto.
Em boa hora esta acção, que só peca por tardia e tímida. Daqui desejamos um bom trabalho e bons achados.

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20 de julho de 2007

 

NO REINO DA LUSILÂNDIA

Foto do site ACEL- Trebopala















Fotos do Livro "A vida dos Lusitanos no tempo de Virato" de O da Veiga Ferreira e S. da Veiga Ferreira

É pena o novo programa de Herman José já não ser o privilegiado local televisivo onde as todas as espécies raras que pelo País ainda vão surgindo eram apresentadas à Nação para gáudio e enriquecimento cultural de todos nós. Quem não se recordará de um tal agente turístico Zé Camarinha, do grande sábio prof. Alexandrino, da extraordinária vidente-bailarina Linda Reis e a sua pombinha… Tudo o que é bom acaba. Paciência. Gostaríamos de aí ver (mesmo com o capucho terrorista), este novo cromo de Portugal (digo da Lusitânia - qual gatos qual quê) sr. Endobelis Ampilua , presidente da Associação pela Cultura Étnica Lusitana "Trebopala", criação virtual que luta pelo renascimento cultural do dito povo Lusitano.

Depois de ler o site da tal ACEL-Trebopala gostaria de deixar aqui um grande bem haja aos seus mentores pelo deleite lúdico-cómico que me provocaram. Não é todos os dias que se lêem coisas desta natureza. `Pena é que a prosa por vezes resvale para ‘metáforas’ encobertas tão próximas do racismo e da xenofobia. Mas o seu a seu tempo. Como isto não é para levar a sério, enfim. Pois o rex Ampilua e o seu bando terão ficado muito abalados com alguns comentários que aqui proferi relativamente à dita associação por si gerida. Fala de difamação da sua pessoa e acrescenta: «Os autores desta campanha de difamação contra nós, pertencem à escumalha mais abjecta (…) estão coutados num blogue (de nível de conversação cultural tão baixo que mais parece uma boca de sarjeta entupida) de seguidores de um tal rei bárbaro Wamba (…).

Um deles, o promotor do dito "site", criatura aliás com um dom quase natural para deturpar factos reais e uma facilidade esquizofrénica para o terrorismo verbal, deleita-se prisioneiro da sua própria soberbia a atacar a nossa associação e o nosso povo (...), a empolar a cobarde mesquinhez e pseudo "moralidade" tradicional dos rascas elitistas portugueses (...), o dito "doutor", com seus reconhecidos delírios "culturais" (o que só por si justificaria uma ida ou consulta ao seu psiquiatra) mas com um enorme défice de tolerância social (...) e de ego cheio (em bicos de pés, já o vemos) acha-se no direito e qual arauto da "liberdade de expressão" (mas com o rei na barriga) de com os seus comentários arrogantes e rascas, de compulsiva e ridiculamente julgar, achincalhar e condenar o humilde trabalho feito pela nossa associação e pelos nossos colaboradores (especialmente os artesãos), (...) chegando mesmo a "instruir-nos" quando ao direito de nós usar-mos ou não as fotos "plagiadas" (externas diga-se de passagem, nunca reivindicadas como nossas e que embora obra de terceiros são pertença do nosso povo, uma vez que elas mostram a riqueza natural e cultural da nossa Lusitânia) inseridas na nossa página na internet (que não é comercial mas sim sócio-cultural).»

Não transcrevemos mais. Dá para ver o que pretendem: um ataque pessoal e mais nada. Como sempre! Mas dá para perceber que estes senhores sabem muito de esgotos e de sargetas entupidas, possuem dons que os possibilitam fazer consultas psiquiátricas via net à distância e são muito dados a actividades artesanais. Neste ultimo ponto, oi só uma questão de gosto meus caros artesãos lusitanos. Como gostam muito da tradição edito junto dois espantosos figurinos retirados de uma velha obra ( a memória do eng. Veiga Ferreira que me desculpe) da moda lusitânica que necessita de ser recuperada. Vão ver que há apoios. É realmente pena que no vosso site não haja referências ás magnificas tecelãs lusitanas com os seus respectivos teares verticais e rocas. Aqui fica a ideia e boa sorte.

A associação também está a desenvolver um importante trabalho de difusão de imagens recolhidas em terras beirãs e outras para além da actual fonteira. A maior parte são recortes de material promocional do turismo da Naturtejo e, principalmente, da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova o que não deixa de ser um paradoxo para quem quer tanta independência. Mas há excepções nesta apropriação de material gráfico público mas que tem autor. É caso da foto que reproduzimos onde se vê a bandeira da ‘pátria’ querida. A foto foi tirada junto do Centro Cultural Raiano. Não sabemos é se terá sido no dia da inauguração da exposição do artista que há uns tempos aqui criticamos e que um tal Longinus ripostou chamando-me todos os nomes e mais alguns por não ter compreendido tão importante obra de arte lusitânica?. O que achará o vereador responsável por este espaço cultural, o eng. Armindo Jacinto, desta divulgação das vistas da próspera vila de Idanha-a-Nova alcançadas a partir do CCR, bondosamente patricionada por este grupo de lusitanos?

Pela nossa parte, um grande obrigado a Acel-Trebopla por toda esta divulgação do turismo interior de Portugal. È pena haver poucas fotos de Idanha-a-Velha. Alguma coisita se havia de arranjar. Quanto aos despropositados ataques pessoais uma certeza: Nós não nos alimentamos de ódios, intrigas, vinganças, soberbas e afins.

Eu sou o Joaquim Batista. Vivo em Idanha-a-Velha. Sou marido, pai, trabalho. E tu Endobelius Ampilua? Lá te vais entretendo na… lusilândia não é? Quiçá, quiçá, quiçá

PS- Envia lá a carta se quiseres para o processo cómico ficar completo. Acrescenta é o curriculum.

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13 de julho de 2007

 

Uma situação que pode dar catástrofe





Em Idanha-a-Velha, logo a seguir ao Posto de Turismo, existe uma casa em ruínas que constitui um ponto negro (há vários) na malha urbana da antiga Egitânea. Em tempos era uma bela casa quinhentista de que ainda lá resistem os belos lintéis da porta e da janela. Contudo o abandono a seguir ao 25 de Abril, as lixeiras que lá foram pondo e a incúria actual do proprietário, resultam neste triste panorâma. O telhado há muito que ruiu, assim como várias paredes. O logradouro, agora fechado a cadeado, está cheio de lixo e as silvas cobrem tudo, ameaçando sair por cima dos muros e pelas janelas da casa.
Pensamos, e muita gente pensa, que estamos perante um caso sério em que a segurança e a saúde das pessoas está ameaçada. Há que fazer alguma coisa. Já falamos várias vezes com a Junta, mas esta escusa-se, por detrás do argumento que se trata de uma propriedade particular. Como último recurso, aqui ponho esta situação, na esperança de que algo seja feito. Se por acaso, Deus queira que não, houver um incêndio neste local, o que não é dificil de acontecer, pois há aí combustivel com fartura, estamos em crer que todas as casas em volta seriam atingidas, pois os bombeiros levariam vinte minutos cá a chegar, tempo suficiente para o incendio se propagar a todas as casas em volta. A estrutura de madeira dessas mesmas casas é também um factor de risco a acrescentar. Seria uma tragédia! Mas estamos a tempo de a evitar. Limpe-se este "câncro", não me importa quem o faça, pois quem o fizer terá prestado um bom serviço ao Povo de Idanha-a-Velha.
Em tempos que já lá vão

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Novo Blog egitaniense

A geração mais nova de Idanha-a-Velha, embora pouco numerosa, também gosta do seu património e demonstra-o dando-o a conhecer. Assim venho convidar os leitores que por aqui passarem a visita-lo.

www.egithitany.blogspot.com

Estão no início, mas esperemos que não esmoreçam.

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11 de julho de 2007

 

Idanha-a-Velha: o turismo e os horários


Muitos turistas que visitam Idanha-a-Velha, especialmente nos meses de Verão, correm o risco de nada visitarem no interior dos monumentos, devido aos horários praticados pelos funcionários destacados no local. Todos sabemos que os funcionários têm direito ao seu horário e a mais não são obrigados, mas por vezes uma flexibilização não ficaria nada mal. Assim o horário de Inverno é o seguinte: 9,30-13 horas e 14-17,30 horas; no Verão : 10-13 horas e 14-18 horas.
Acontece que no Verão às 18 horas é muito cedo, justificando-se que os monumentos continuassem abertos por mais uma hora pelo menos. Já no Inverno, não se justificava uma abertura tão prolongada, pois o dia morre mais cedo e a afluência de turistas é reduzida.
Assim porque não reduzir uma hora no Inverno e introduzi-la no Verão?
Na nossa vizinha Espanha os Museus estão abertos à hora de almoço e fecham às 8 horas (hora espanhola).

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4 de julho de 2007

 

EPIGRAFIA LUSITANICA VIRTUAL

Julgávamos que a estória da “Nação dos Lusitanos”, inventada pelo jornal Expresso estivesse a caminho de um salutar esquecimento. Pois pelo lido e pelo visto não. Recebemos no dia 1 do corrente, como comentário a um nosso post, uma carta de um tal sr. Endobelius Ampilua, em nome de uma até agora desconhecida Associação pela Cultura Étnica Lusitana-Trebopala.


«Eu sou Endobelis Ampilua (nome de baptismo pagão Lusitano) e sou presidente da Associação pela Cultura Étnica Lusitana-Trebopala, a associação mais importante membro da Confederação da União Lusitana) e gostaria de expressar (corrigindo...) o seguinte a respeito desse mesmo trabalho porque muitas foram as incorrecções e mentiras divulgadas.

Primeiramente, é lamentável que os portugueses, ou as elites políticas, sociais, culturais e económicas portuguesas, assim como os seus serventarios do poder, como é o caso dos jornalistas, continuem a insistir na falácia da extinção Lusitanos. E só para sermos muito breves, porque com o vosso jornal não adianta muito dizer a verdade, porque tal como os outros jornais portugueses, vocês praticam a auto-censura do politicamente correcto.

1º: Primeiro ponto. Os Lusitanos não se extinguiram. Os Lusitanos ainda vivem (e muitos estão bem de saúde felizmente) nos seus solares na Lusitânia (ou Beira interior, como preferem os portugueses).
2º: Segundo ponto. É mentira nem faz sentido que alguma vez tenha existo uma imigração massiva de colonos "romanos" depois da invasão e conquista da Lusitânia por Roma. Antes que tudo, porque os romanos nunca existiram como povo racial ou étnico, eram apenas um povo mestiço e romanos só politicamente (assim como hoje são os norte-americanos) de diversas origens culturais e raciais, falavam uma língua crioulizada itálica de influência sabina, umbria, falisca e sobretudo osca, embora empregassem alguns vocábulos gregos e etruscos. Com excepção daqueles que trabalhavam para a administração do Estado ou do Império Romano (leia-se, cobradores de impostos) cujos funcionários eram sim umas centenas de "romanos" ou mercenários ao seu serviço, o resto da população era maioritariamente nativa Lusitana, Calaica, Cónia, Celta ou outra. Tanto na época romana como nas outras posteriores, cujos povos invasores foram completamente assimilados.
3º: Terceiro ponto. Os portugueses não são Lusitanos. Nem descendem destes, quanto muito alguns deles poderão ter sangue Luso. Porque simplesmente os Lusitanos ainda existem nas suas terras da Beira interior. Excluindo as cidades e vilas sedes de concelho (da Beira interior, repito) onde existem populações maioritariamente mestiças de sangue Lusitano (muito poucos serão mestiços portugueses) e onde os Lusitanos puros são uma minoria, contudo, aldeias e povoações isoladas e montanhosas aqui da Beira interior (a Lusitânia) ainda há que têm uma população 100% Lusitana pura! É verdade que os Lusitanos são "portugueses" (porque somos obrigados a ter a cidadania portuguesa), porque continuamos a ser étnica-racialmente Lusitanos e politicamente "portugueses". Mas também é verdade, que os portugueses (racialmente mestiços ou descendentes de invasores estrangeiros) não são étnicamente Lusitanos. Excepto, na maioria dos casos , aqueles que nasceram na região interior das Beiras. Agora já sabem porque é que as classes dirigentes desta terra nunca gostaram deste país nem do seu povo. As elites politicas e culturais portuguesas sempre maltrataram o povo Lusitano. Fazendo, por exemplo, uma comparação, com outros países, deríamos que os, os Bascos são espanhóis (étnicamente vascos e civico-politicamente espanhóis), mas que os espanhóis não são bascos (excepto, claro a maioria daqueles que nasceram no País Basco). Em relação aos Franceses e corsos, ou aos russos e chechenos, ou ainda a muitos outros como os turcos e curdos, também poderíamos dizer o mesmo. Bem, adiante.
4º: Quarto ponto. Não é verdade que o Professor Jorge Alarcão (ou outro qualquer historiador/ arqueólogo português ou estrangeiro) tenha sido o autor da primeira carta geográfica do território Lusitano. Os primeiros fomos nós, os membros fundadores da ACEL-Trebopala, bastaria vocês jornalistas irem ao nosso "site" (http://aceltrebopala.home.sapo.pt) que já existe há mais de um ano disponível aos mais interessados em saber da verdadeira realidade Lusitana, de hoje e de sempre.

Haja coragem em dizer a verdade, e asumirmos aquilo que somos.»

Atenção. O erro ortográfico do ‘asumir’e outros são do sr. Ampilua.

Bom. Lá consultamos o dito anunciado site que constitui, sem dúvida, uma deliciosa patranha. Criado, quem sabe, por algum génio já reformado ou por alguns funcionários públicos sem nada para fazer- e, portanto, com muito tempo para conceberem estas brincadeiras, no site há engenho e saber. Quanto à arte… Basta clicar no Museu para vermos como está a coisa. Credo! Que gosto! As peças são réplicas do quê? São o resultado de algum curso de artesanato barato aplicado à arqueologia? Que mãozinhas para as artes manuais… Voltaremos a tão interessante documento onde se terão gasto milhões e milhões de neurónios. È obra. È uma grande obra. Pouca imaginação. Muito plágio. Mas uma das mais notáveis páginas de gozo a propósito dos lusitanos. Já agora apenas mais um comentário. O sr. Ampilua não sabe que é feio utilizar fotografias e imagens não indicando a sua proveniência e autoria (Tem alguma coisa contra as terras da Idanha) A ‘pátria lusitana’ não respeita os direitos de autor ou é para manter a tradicional fama da ladroagem lusitânica? Mas como isto é para rir… desculpa-se. Ainda relativamente a este assunto, recebemos uma simpática carta de Mendes Rosa do Fundão onde faz questão, e bem, em se demarcar de todas as infelizes considerações da já tão célebre, reportagem da Nação dos lusitanos saída na revista do Expresso. Em telefonema posterior (isto tem sido só telefonemas e mails) voltou-me a repetir o teor da missiva dando-me a ocasião para reforçar que ainda não sou licenciado vulgo ‘sór doutori’ pela Universidade Aberta. Lá chegaremos. Quanto à epistola resolvi reproduzi-la pois considero ser importante a sua divulgação considerando esta nova guerra lusitana. Congratulamo-nos de não haver no museu do Fundão qualquer referência a Viriato ou aos Lusitanos. Ainda bem que assim é já que se tivéssemos atendido apenas às noticias saídas antes e aquando da inauguração do Museu do Fundão as palavras Lusitânia, lusitanos e afins foram profusamente emitidas e reproduzidas. Sem dúvida que há que ter cuidado com o que se diz aos ‘bandidos’ dos jornalistas da seita lusitânica.


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2 de julho de 2007

 

A colonização avança

O governo espanhol anunciou hoje um pacote de apoio financeiro de 400 mil euros a projectos de investigação arqueológica em 14 países, dois dos quais em Portugal.

E nós "cantando e rindo".

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O convento de S. António de Idanha-a-Nova


Assistimos no passado sábado, no antigo convento de S. António, em Idanha-a-Nova, ao lançamento do livro de António Silveira Catana, versando sobre o mesmo imóvel. Procedeu à apresentação o meu velho Amigo de infância Mário Raposo, distinto professor em Idanha-a-Nova, que apresentou magistralmente e de forma sucinta o livro, o autor e a Ordem dos Franciscanos. Seguiu na palavra o Senhor Padre Adelino Lourenço que alertou para a defesa do património cultural de Idanha e pôs o dedo na ferida em relação aos atentados que a edilidade idanhense tem promovido ou "fechado os olhos" no passado. Falou da zona antiga, fortemente descaracterizada, da destruição total do Jardim Público e da capela do Espírito Santo, do Castelo, etc. Chamou, contudo a atenção para o restauro feito no convento a todos os níveis notável, ainda mais sem auxílios oficiais. Seguiram-se no uso da palavra o vereador da Cultura da Câmara Eng. Armindo Jacinto. O discurso oficial e de circunstância, todo ele virado para o turismo. Interveio de seguida e para meras palavras de circunstância o Presidente da Câmara Eng. Álvaro Rocha, já que o estado em que tinha a voz, era quase um milagre saber distinguir-se o que dizia. Por fim o autor da obra, que agradeceu os apoios.
Já lemos a publicação, aliás devorá-mo-la. Gostei do que li, embora não se trate de uma obra extraordinária, cremos que é uma obra equilibrada, sensata e inteligente. Alguns aspectos mais polémicos foram pouco ou nada abordados e a abundante epigrafia portuguesa do convento que eu estou presentemente a estudar não foi tocada. Se o foi por atenção à minha pessoa agradeço de todo o coração. Um enigmático brasão colocado no topo poente da cisterna, também não foi descrito nem revelado. No entanto possivelmente o autor deve ter as suas razões para tal, e há que as respeitar.
Como ponto final deixo os parabéns ao Dr. António Silveira Catana pela obra agora editada e ficamos a aguardar por mais obra de investigação sobre o concelho. Parabéns.

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