28 de abril de 2008

 

Os resultados do 118 - II



Caro leitor, saudações.

Folgo muito em que tenha consultado a nossa página e lhe tenha despertado interesse a minha notícia.

Como deve compreender, é de todo impossível acompanhar um congresso destes, ao longo de dois dias. E como fazemos habitualmente com outros congressos, seleccionamos um tema e é esse que acompanhamos.

Como também deve ter reparado, uma vez que suponho que tenha acompanhado a iniciativa de fio a pavio, a sessão de encerramento, onde se suponha que fossem apresentadas algumas conclusões, acabou por não se realizar.

Quanto à selecção do tema é sempre subjectiva a sua escolha. Neste caso, o que preponderou foi o facto de os resultados das escavações do castelo, ao fim de 30 anos, nunca terem sido apresentadas ao público. Foram-no desta vez. E é disso que damos nota. Se para o caro leitor isso não passa de uma imbecilidade, isso já é uma mera opinião.

Gratos pela atenção dispensada

Cristina Mota Saraiva

Da Srª. Jornalista do periódico albicastrense RECONQUISTA, Cristina Mota Saraiva acabamos de receber este comentário. Concordamos em parte com o exposto. Realmente é impossível jornalisticamente falando acompanhar os trabalhos de um congresso (nem os dos partidos) durante dois longos dias. Ainda por cima quando os organizadores resolveram não apresentar quaisquer conclusões e puseram-se a assinar um protocolo entre o Instituto Politécnico de Tomar e o Museu de Castelo Branco. Tomar? Perguntarão? Sim. As dias instituições vão, então, cooperar. Mas, atenção, há uma certeza na História da nossa arqueologia: O arqueólogo Tavares Proença esteve em Leiria, em Porto de Mós, no Minho etc, etc. Agora em Tomar não! Já não é mau. Por outro lado a temática da conferência de encerramento também não interessou lá muito. Ainda por cima não estava lá ninguém da Câmara O Morão já tinha estado na abertura (prometeu defender sempre o Património esperemos que se estivesses a referir ao antigo e ao colectivo) e se fez representar por ninguém no encerramento. De maneira que a matéria jornalística ficou resumida a pouco. Vai daí e por se conhecer o Dr. João Ribeiro, ‘inventa-se ‘ que os resultados das tão evocadas e célebres escavações dos oitenta no Castelo de Castelo Branco nunca tinham sido apresentadas ao público. Quem enganou quem é a pergunta? Pois a verdade é que já tinham sido apresentadas sim, e em mais do que uma ocasião. Oralmente e por …escrito. (Com fotos a cores de cerâmicas islâmicas e tudo!) Há até uma relativamente recente edição de luxo da Câmara Municipal de Castelo Branco onde o Dr. João Ribeiro conjuntamente com outro investigador e a propósito do Jardim do Paço, apresentam os resultados das escavações castelãs. Vale a pena ler o texto para dar constância em que «estórias« é que assenta o saber de certos «estoriadores». A esta hora não sabemos bem porquê mas as nossas cabeças curvam-se perante a memória do Padre Anacleto Martins que sabia muito sobre o Castelo da nossa cidade e nunca fez …escavações nem sabia de cerâmicas, alfinetes, moedas etc, etc e não sofria da síndroma do quadrado 118.

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Comments:
Baptista.

Ou muito me engano ou parece-me, (pelas tuas palavras) que o congresso foi um fiasco!!!
Não deveriam os responsáveis dar a conhecer aos albicastrenses a matéria lá discutida, assim como os resultados conseguídos.
Ou será que os temas lá discutidos são segredos arqueólogos destinados aos Indiana Jones presentes.
Um abraço
 
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