31 de julho de 2008

 

Muralhas de Beja

Será que poderemos um dia ter a esperança das muralhas do castelo albicastrense terem esta envolvência, e não estarem sufocadas por estacionamentos e mais estacionamentos de automóveis?
Bonito não é? Mas não tem betão....

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Muralhas albicastradas







Para nossa lástima a Câmara Municipal de Castelo Branco prossegue com as suas intervenções na zona histórica da cidade ao arrepio da Lei. Esta atitude, clássica nesta autarquia, é danosa para o bom nome da Instituição, dos seus técnicos e do seu executivo. O Sr. Presidente desconhecerá a Lei? As fotografias chegaram pala mão de um cidadão que não quer ser anónimo. Referimo-nos ao nosso companheiro da blogolândia Luís Norberto Lourenço, albicastrense de gema não importado como outros e outras de recente aparição.

Pois é. Uma desgraça esta negação do tempo para a investigação da História local. O sitio foi uma das antigas entradas da vila e da cidade. Ainda é visível um torreão e parte da muralha quinhentista, aliás em péssimo estado de conservação e a ameaçar ruína em parte. Mas sabem a que é que se destinam os trabalhos? À feitura de mais um parque de estacionamento. Outra coisa, esperemos não ler na próxima semana no jornal da terra que a Câmara “descobriu” mais uma muralha como vem sendo hábito.

PS- Os trabalhos encontram-se autorizados pelo IGESPAR?

Uma lástima. Uma triste sina e lástima esta castração institucional continuada do património da cidade de Castelo Branco.

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30 de julho de 2008

 

Blog "elitista" já está disponivel


Já está disponível o Blog Idanha-a-Velha, propriedade da Liga dos Amigos da Freguesia de Idanha-a-Velha (LAFIV). É uma nova iniciativa que tráz uma lufada de ar fresco a esta tão envelhecida associação (envelhecida não só pela idade, mas também pelas ideias que tem exposto nos últimos 20 anos), mas ainda estou muito céptico, é certo que houve uma certa limpeza, mas os focos de tensão ainda se mantêem nos seus orgãos directivos. Creio que foi perdida uma grande oportunidade de regeneração total, mas os sócios (eu já fui) é que sabem. Só o tempo me irá convencer da justeza dos novos argumentos, ou se se tratará somente de uma maquilhagem na presecussão dos objectivos de sempre da LAFIV, ou seja o poder em Idanha-a-Velha passando por cima dos orgãos democraticamente eleitos. Deus queira que me engane. E já agora lembrar a certa gente que diz que a Liga é o Povo, dizer-lhes que mais errado não pode haver. A Liga é dos sócios, pois de uma Associação não passa.

Esperemos que os novos corpos directivos não caiam na tentação comum a todas as anteriores direcções, pois Idanha-a-velha está carente de muita coisa, a começar pelas mentalidades que teimam em não mudar, e no aspecto cultural então nem se fala. A ligação da terra, dos seus habitantes e o seu património é possível, muitos porém teimam em manter esta relação de alto risco acautelando interesses nem sempre muito claros.

Cara direcção da LAFIV, quero desejar todas as felicidades, com uma certa dose de cépticismo á mistura, mas creiam que se toda a gente fosse tão aberta e fala-se com eu o estou a fazer, decerto que muita coisa teria mudado nestes últimos anos. Esperando para ver....

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25 de julho de 2008

 

Blog elitista sobre Idanha-a-Velha


Não há dúvida que há gente selecta.

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24 de julho de 2008

 

Mais ladroagem. Quem nos acode?????




Pelos vistos, infelizmente, já não sou uma voz isolada na denúncia dos atentados e roubos que se vão sucedendo, impunemente, nesta raia esquecida. O colega Eddy Chambino também já se está a dar conta desta "peste". Onde pára a GNR e a cidadania?

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23 de julho de 2008

 

Aviso à navegação

Neste blog critica-se. Abertamente, pensamos e interrogamos a realidade do dia a dia. E lá vamos… ao sabor da coisa com muitos Amigos e alguns (maus) inimigos e detractores.

A estes últimos agradecemos que fiquem com a vossa perfídia, com a vossa soberba e típicas mesquinhezes. MAS tenham cuidado.

Tenham cuidado com as vossas infâmias, com as calúnias e com as injúrias.

Não sejam tão, tão honestos pois: "A calúnia e a injúria são armas da ignorância." (George Sand)"

É isso não é meus caros? Uma questão de ignorância e não da douta! Apenas isso. Pois.

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22 de julho de 2008

 

Descobridores 2


Da investigação que estamos a realizar sobre o Castelo de Castelo Branco demos com este esquecido, claro, artigo de título “Castelo de Castelo Branco. Escavações de emergência revelam passado urbano albicastrense” publicado na já extinta revista Raia, número 25, que tinha por director o nosso companheiro raiano Pedro Rego da Silva. (Pedro à «tua» revista dedicarei em breve um post longo.) O artigo, de Ramos Esteves, noticia as escavações de emergência que aí tiveram lugar, oficialmente, orientadas pela nossa velha conhecida Drª Sílvia Moreira mas que contou com umas quantas ajudas.

A dado momento, no artigo, adivinhem lá quem é que disse: « acreditamos que a arqueologia do castelo de Castelo Branco terá ainda muitas coisas para mostrara e certamente nos reserva gratas surpresas nas investigações futuras. A zona histórica pode e deve torna-se num grande laboratório de história urbana, e nesta linha, a arqueologia não é mais do que um conjunto de processos para se reconhecer o passado. E mesmo se esse passado fosse de ontem, já seria objecto de investigação arqueológica. Mas nos domínios das fontes seguras ainda se sabe muito pouco. Repare encontrámos vários objectos de ferro como pregos, argolas, balanças. Serão produções locais’ Onde é que situariam os fornos? E as cerâmicas? Houve em Castelo branco uma rua e um Bairro dos Oleiros? E o que é que sabemos hoje desses quotidianos? Muito pouco ou quase nada. Por isso dizemos que a arqueologia desenterrará a memória. (…) a comummente chamada zona histórica de Castelo Branco tem sido alvo de destruições sistemáticas e de descaracterizações sucessivas. Esta realidade está atenuada, vontade da actual autarquia. O diagnóstico está feito mas os efeitos paliativos tardam. E ao nível da investigação histórica a mesma terá que resultar duma equipa transdisciplinar conjugando a escavação com a pesquisa do arquivo. As fontes materiais por si não reconstituem os quotidianos históricos na sua total dimensão.»

Pois é meu caro Amigo, já diz o outro - Isto de ter razão antes do tempo é muito complicado…O artigo tem data de Setembro de 2000!

Valerá a pena comparar as mensagens que o castelo produziu nestes últimos oito anos junto dos poderes, da Câmara ao antigo IPPAR. Não admitindo pessoalismos ( a minha cara amiga – a tal- que me desculpe) , não percebemos é como é que estas ideias e projectos foram completamente abandonados. Terá sido pela vertigem obrística? Como se sabe, a cidade AlbiPolis ficou, ao nível de arqueológico, completamente estéril! Fantástico! Os antigos albicastrenses, pelo sabido, só abandonaram pregos no Castelo e no adro detrás da Sé. Pregos santos, pregos santos. Que santinhos!

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21 de julho de 2008

 

A Egitânia apanhada em cuecas

Imagem tirada daquí

Já há algum tempo que não falo sobre Idanha-a-Velha. Geralmente este facto seria um sinal positivo, já que ao falar, quase sempre é para apontar coisas más.

Pois é nem tudo na capital dos egaeditani corre às mil maravilhas. Nos últimos tempos a limpeza de ruas e espaços públicos deixa muito a desejar. Não sabemos porquê, mas que há quatro pessoas "quase" diariamente a mexer nisso também é uma verdade, pelo que não se justifica tanto desmazelo. Algo está a correr mal ou fora de controlo nas limpezas. Esperemos que seja percalce temporário e que dentro em breve tudo esteja bem limpinho.
Continua um enorme silvado com muito lixo à mistura no chamado Quintal do Franco, mesmo ao lado do posto de turismo. Já o ano passado chamei a atenção para este foco de inundice e de possivel incêndio. Assoviaram para o lado, pois está igual ou pior que no passado.
O trânsito e o estacionamento não há meio de ser disciplinado, nem poderá ser, pois a autoridade é a primeira a prevedericar ao estacionar frequentemente a viatura numa rua estreita cortando deste modo o trânsito normal na mesma. Mesmo com um carrinho de mão.

Começaram hoje as escavações no «forum» sob a direcção do Pedro Carvalho, professor da universidade de Coimbra. Boas escavações e que os resultados sejam publicados em breve. A propósito de resultados, estamos quase há 15 anos com escavações frequêntes e publicações das mesmas nem vê-las, o pouco que saiu foi muito minimo e disperso.

Os encontros de arqueologia que anualmente se realizavam em Idanha-a-Velha sobre a antiguidade tardia, «foram com os ciganos», dava muito que fazer, pelos vistos.

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18 de julho de 2008

 

Sondagens brancas e pretas


Poderá parecer algo requentado mais este prato deste pantagruélico manjar arqueológico albicastrense. Mas estas coisas, depois de um tempo, passam a fontes históricas cuja recolha e classificação são importantes para o entendimento das situações. Tal é ocaso. Esta notícia do jornal Povo da Beira de 8 de Julho, relata uma intervenção feita pelo Sr. Arquitecto José Afonso na Assembleia Municipal de Castelo Branco no dia 27 de Junho. Para quem não sabe, o Sr. Arquitecto Afonso para além de director da delegação da Ordem dos Arquitectos do Distrito de Castelo Branco também é o Delegado Regional de Cultura de Castelo Branco. Igualmente, como devem estar lembrados, foi durante anos fio a pavio, o chefe do IPPAR que tão bons prestamos fez em prol do património regional. A tal obra é que ainda tarda! Pois bem, afinal o nosso amigo arquitecto também é membro da bancada do Partido Socialista da Assembleia Municipal de Castelo Branco. Até aqui tudo bem. Está no seu direito.

O que o Sr. Arquitecto relatou na sessão vem transcrito em discurso directo na notícia. E porque é que o fez? Está dentro das suas funções prestar declarações de assuntos de serviço em cenários nitidamente partidários. Afinal, ele é uma chefia do Estado ou não? É por estas e por outras que se pede a credibilidade. Diz o arquitecto que, e citamos, «foi preciso estar atento à abertura do parque». E quem é que esteve atento e quem tão, estrategicamente, desatento neste assunto.

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Dar voz às vozes

Muito mas mesmo muito pertinentes estes “Curtos-circuitos pela cidade” de autoria de Manuel Costa Alves. Vale a pena ler com muita, muita atenção, este que saiu no último número do semanário Reconquista.

Por exemplo, e transcrevemos: «A cidade abre novos e importantes horizontes ao conhecimento do seu passado. Será necessário conseguir ir mais profundo escavando o passado pré-medieval e consolidando a pesquisa sobre a história posterior e a sua divulgação. Sobretudo garantir a continuidade do projecto que, por estar datado, não permite que todas as potencialidades sejam reveladas.» E esta? Afinal há mais vozes na ilha que são a favor da continuidade destas escavações e da emergência de um projecto sério e participado depois daqueles falhados desenvolvidos perlo Polis para o futuro da História e da Arqueologia de Castelo Branco. Fico contente por saber que os meus bons Amigos Pedro Salvado e Manuel Leitão, o primeiro defendeu a ideia com unhas e dentes no último congresso no Museu, não estão sozinhos. Sabemos que há mais gente com grande qualidade científica e académica disposta a colaborar nesta missão, só que… bom …pois…problemas…pois… é…é melhor…O melhor é estarmos caladinhos os tachos…as delegações…os museus…Os curto-circuitos! Os curto-circuitos não é meu caro e estimado Dr. Manuel Costa Alves.

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17 de julho de 2008

 

Valazinhas



Mais umas. Apenas e só. São das pequeninas. Quando olhamos para isto há uma voz que ecoa:

Vá lá não sejam tão mauzinhos. Deixem o progresso avançar no castelo de Castelo Branco. Mais caquito, menos caquito o que interessa? Não percebem que é tudo a fingir. Que é uma mentira cultural, uma farsália arqueológica completa. Ingénuos. Muito arqueos e pouco lógicos. É a vida. A vidinha.

Em Castelo Branco é uma “sodomia” arqueológica completa

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Curiosidades da Santa Inquisição

Como se poderá constatar pelo documento exibido, os escândalos sexuais, em que elementos da igreja católica se viram envolvidos, não são fruto dos tempos de crise (económica, social, de valores, etc.) que assola o mundo de hoje. Podemos também concluir que os membros do clero foram sempre sexualmente muito activos, tanto no passado como no presente, e o futuro só a Deus pertence.
A importância deste documento, para um blog regional como é este, prende-se com a geografia deste processo, já que o réu, um tal Frei Manuel do Sacramento do convento de S. Francisco de Santarém, foi , por sentença, degredado para a ilha S. Tomé, mas ao aí não haver qualquer convento, a sua pena foi o «degredo e cárcere perpétuo para o convento da província da Soledade de Santo António da Idanha-a-Nova, onde ficará recluso na sua cela».

Pois é, parece que no século XVII Idanha-a-Nova ficava tão longe de Lisboa como a remota ilha de S. Tomé, hoje fica um pouco mais pertinho.

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16 de julho de 2008

 

A(o) Culpada(o)

Já se descobriu a responsável pela abertura das valas no castelo de Castelo Branco. É algo que assume os dois géneros, daí serem utilizados o artigo o e o artigo a. De salientar, igualmente, a sua contribuição para os fantásticos métodos da arqueologia de Castelo Branco, tendo ficado conhecida pelo já célebre, “Colherim arqueológico albicastrense” que ultimamente tem andado tão activo a descobrir muralhas.

Para mais informações clique aqui.

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Á atenção de quem???

(Foto de Luís Norberto Lourenço)

As arqueologias protagonizadas e promovidas pela Câmara Municipal de Castelo Branco continuam a espantar pela sua incoerência. Agora é esta, a dualidade que é identificável na área do castelo de Castelo Branco.

Se de um lado temos as, tecnicamente, excelentes intervenções levadas a cabo pela empresa de arqueologia que está a “acompanhar” a empreitada de renovação do monumento, do outro deparamos com esta, triste situação.

São metros e metros de valas abertas pelas máquinas da Câmara sem nenhum respeito pelos estratos com evidente interesse arqueológico. Separam estas duas realidades escassos metros. A abertura destas valas teve acompanhamento? E se sim realizado por quem? È que deve ter sido por alguém que não deve possuir grandes conhecimentos destas coisas. Ou, quiçá, por uma pessoa muito dada a esquecimentos no terreno pois ficaram por recolher muitos e muitos …cacos, entre outras coisas

Enfim e agora? Mais uma reunião de trabalho, claro haviam de ser do quê turísticas não? Com o IGESPAR ? Um conselho: Mudem lá de óculos urgentemente a bem do património e das vossas colunas e cabecinhas. È que no afã de descobrirem muralhas á superfície como agora é moda, ainda caiem nas malditas valas.

PS- Estas valas situam-se ao lado do local onde, em 1990, se procedeu a investigações arqueológicas. Eram os bons tempos do IPA...

PS- O título desta posta justifica-se pelo seguinte Não sabemos a quem é que nos havemos de dirigir para “denunciar” esta curiosa situação da abertura de valas clandestinas: Ao arquitecto José Afonso? Ao Prof Doutor Cunha Ribeiro? E agora nos domínios da metafísica barata a Gualdim Paes? A D. Afonso Henriques? Viriato? A D. Duarte Nuno? Ainda que seja republicano? Respondam-me lá sff:

Quem é que manda no Património arqueológico de Castelo Branco?

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Descobridores 1




Estes é que descobriram todas as muralhas e todos os túneis de Castelo Branco. Lembram-se? Que boas idades!

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10 de julho de 2008

 

As descobertas albicastrenses



A Câmara Municipal de Castelo Branco continua a marcar pontos na gestão da arqueologia nacional. Agora, inventou um novo método de arqueologia urbana. Pensam que é a preventiva? Qual quê. É o método da re-descoberta.

Pega-se em qualquer monumento já mais do que conhecido, estudado e registado, manda-se limpar, convoca-se a prestimosa imprensa local para a notícia. e pronto, já está, trata-se de uma grande descoberta!

Vem na primeira página do “Reconquista”, com o seguinte comentário: «Um troço significativo da muralha da cidade, junto ao Miradouro, acaba de ser descoberto e vai ser preservado».

É uma excelente notícia, esta de que o Sr. Presidente Joaquim Morão, por fim, descobriu a muralha da cidade de que é ilustre responsável máximo vai para mais do que dez anos. Vale mais tarde do que nunca. A sério só agora é que reparou? Afinal aquilo já lá está, há uns quantos séculos ou não?

P. S1 – A reportagem trás mais algumas novidades, nomeadamente quanto à postura do Sr. Presidente em relação ao património arqueológico da cidade. Registámos para memória futura. Há mais umas interessantes informações sobre os resultados das escavações que a empresa NOVA ARQUEOLOGIA está a levar a cabo em dois sítios do Castelo, o que levou o jornalista a afirmar que: «os trabalhos de arqueologia desenvolvidos (…) já demonstraram que aquele local já era ocupado há mais de mil anos.» Pois, pois.

A foto apresenta, em último plano, um troço da muralha na continuação do troço agora descoberto, que é visível do Jardim do Paço. Pois é verdade. Aquele muro velho é o que resta da antiga muralha. Pronto, para a semana já podem fazer mais uma notícia da descoberta da muralha do jardim.

P.S. 2 - O nosso caro conhecido jornalista João Carrega se se der ao trabalho de consultar o nosso jornal Reconquista da década de setenta, nomeadamente os artigos do saudoso Cónego Anacleto Pires Martins, constatará que afinal este esquecido estudioso já tinha “encontrado” a dita muralha. Não tinha era, à data, o apoio dos serviços arqueológicos da Câmara que até já existiam mas eram do sexo masculino e gostavam muito de fazer quadrados acastelados.

P.S. 3 - Estamos a reunir fontes e a consultar os relatórios

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6 de julho de 2008

 

Breve visita a Monsanto da Beira

Ontem, à tardinha quando já não se fazia sentir tanto o calor fui visitar uma vez mais Monsanto da Beira. Reparei na povoação que há mais casas em venda e outras quase ao abandono total. As pessoas continuam a não respeitar os sinais de trânsito e nota-se muito pouco civismo por parte dos visitantes, que vão deixando "montinhos" de lixo por tudo quanto é canto.
Na capela de S. Miguel, com portões novos (pena que os velhos permaneçam no local a meter nojo), mas o interior está a ser um viveiro de silvas. Daquí a algum tempo o interior será um silvado infernal se ninguém tratar da saúde a estas infestantes.
No interior do castelo há muito mato e até um rebanho de cabras por lá andava. A cisterna foi limpa e desentulhada. Puxa, nunca fazia que tivesse a profundidade que tem. Mas mais uma vez ao cimo da àgua, a flutuar dezenas de garrafas de àgua de plástico, evidenciando a nossa cultura civica muito apurada.
Mesmo assim gostei da visita, e as coisas por lá nem estão assim tão mal, mas com um pouco de trabalho e fiscalização poderiam estar melhores. O problema português é a balda e o deixar anadr e fazer.

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3 de julho de 2008

 

Vozes ranhosas e iluminadas

Afinal a ilha albicasta ainda vai tendo algumas vozes. O nosso amigo Luís Lourenço acaba de produzir um texto que antecipou uma das ideias que vamos desenvolver: a edição de materiais para o processo da arqueologia do castelo de Castelo Branco.

Depois do célebre quadrado 118, a saga continua. Maroto, este Luís que gosta muito de tertuliar. Está feito num autêntico poeta, daqueles que só lidos. Olhem para isto qual manifesto anti Dantas do Almada Negreiros, qual quê.


Abaixo os "intelectuais ranhosos", os "iluminados" e outros como nós...
Abaixo, abaixo, morram, morram...
Os analfa Abaixo os "intelectuais ranhosos",*

os "iluminados" **e outros como nós...
Abaixo, abaixo, morram, morram...
Os analfabetos ao poder... perdão! Voltemos a tentar, lá vai...

Mais analfabetos para o poder!

E, vejam lá, faz esta misteriosa pergunta

"Senhor Presidente? Quem é que nos "vendeu" que os vestígios arqueológicos do Largo de S. João eram arqueologia? Afinal, agora é pela boca de V. Ex.ª que se fala em vestígios arqueológicos... terá sido afectado pelo relinchar geológico????"

Mais mistérios do rego do caneiro. Aqueduto dum catano?

*É assim que uma certa vereadora da Educação e da Cultura de uma dada autarquia se refere aos seus cidadãos perigosos intelectuais.

** É assim que um dado Presidente se refere aqueles cidadãos que se atrevem a duvidar das suas bondades

PS A propósito de Artes e das Belas estamos a receber muitas visitas de um determinado e novel museu agora acrescentado. Deve vir cá consultar a ver se lhe dedicamos alguma posta. Esteja descansada minha cara Senhora.


 

A devolução do Miradouro de S. Gens

Vem na primeira página do semanário “Gazeta do Interior “que o miradouro de S. Gens vai ser devolvido a Castelo Branco. Realmente o sítio estava a precisar de uma grande limpeza. Encontra-se há muitos anos em estado de completo abandono e em degradação acelerada. As árvores lá sobreviveram quase milagrosamente mas aquilo já não era nada se comparado com outros tempos em que o miradouro era quase a sala de visitas da nossa cidade. Agora entrou em obras. O projecto é um refugo do célebre programa Polis - Castelo Branco depois de algumas alterações que a seu devido tempo comentaremos (nomeadamente aquela proposta de se arrancarem quase todas as árvores e outras que tais). Mas façamos votos para que a empreitada seja um êxito e que o sítio se volte a encher de gente. Agora o que nos admiramos foi com essa da devolução… DEVOLUÇÃO? Porquê? O Miradouro foi roubado? Alienado? Desapareceu para outra dimensão? Achamos que não. Sabem quem é o proprietário do espaço? A Câmara Municipal de Castelo Branco. Logo a quem se deve a situação, na última década, de completo abandono deste espaço verde? Quem é o responsável máximo?

O miradouro estava lá encarrapitado na colina desde a década de 40 do século passado. Como albicastrense agradeço ao Senhor Presidente por, por fim agora ter merecido a sua atenção. Vivam as obras!

PS1 - Já a reportagem no interior merece uma atenção demorada e particular. E vai tê-la. É, achamos, mais uma importante contribuição para o processo da arqueologia camarária protagonizado pela simpática, diligente e trabalhadora arqueóloga municipal que aparece numa fotografia. Deve estar a “dicertar (SIC) sobre o “património arqueológico” da cidade. È uma pena não aparecer o pezinho de tão delicada obreira como é costume nas noticias curriculares desta grande estudiosa do passado da cidade. Os estoriadores oficiais que se cuidem. É a chamada escala da escola arqueológica municipal! Aparecem, na peça, outras fotografias de patrimónios interessantes: o rego aquático do S. João e o Sr. Presidente Joaquim Morão numa foto não recente.

PS2 - Já pensaram em começarem a “devolver” a quem de direito e a desenvolver a dignidade, a verdade e a ética?

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2 de julho de 2008

 

Ingrid Bettancourt. Por fin libre

Acabou-se o cativeiro. Já não era sem tempo. Mas ainda há centenas de reféns em mãos das FARC. Não os esqueçamos...

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