Das Portas de Ródão a Centum Cellae, toda uma região para conhecer e proteger.
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29 de novembro de 2009
Toponímia da vila de Idanha-a-Nova no século XVII
Percorrendo alguns documentos existentes na Torre do Tombo, foi possível descortinar alguns nomes de ruas da vila, alguns ainda hoje existentes, outros não. Para memória aqui ficam:
Rua Longa
Rua do Rosário Rua de S. André Rua da Carreira Rua Poço do Concelho Rua de S. Pedro Rua do Ribeirinho
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25 de novembro de 2009
Arte sacra albicastrense. Os texteis
A imagem mostra uma imagem de roca, representando a Imaculada Conceição, presente na igreja de S. António, no seu núcleo museológico, há 25 anos.
Gostava de chamar a atenção para os paramentos destes santos. Algo a que ainda ninguém ligou. Porém convém lembrar que estamos em alguns casos ante vestimentas dos finais do século XVIII, sendo porém a maioria do século XIX. Como estaram hoje em dia? Será que ainda não mandaram para o lixo esses "farrapos"? Espero que não. Alerto ainda que no Museu Francisco Tavares Proença Júnior existe uma oficina de restauro de texteis, pelo que era da máxima urgência a integração destas roupagens no seu acervo. Sempre tinham mais hipóteses de ser preservados. Isto se ainda existirem. Depois de vários posts sobre este núcleo de arte sacra, nunca recebi qualquer "feedback", pelo que tenho o pior dos receios em relação à existência física de muitas destas peças. Ninguém me diz nada?
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24 de novembro de 2009
João Paulo II e a autoflagelação
Ao que chegou o fundamentalismo cristão. Por esta não estava à espera. Não há dúvida que esta gente não vive neste tempo. Pobres de nós se tivessem o poder de outrora.
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17 de novembro de 2009
Anel em ouro de Idanha-a-velha
Anel adquirido pelo Museu de Francisco Tavares Proença Júnior em 1988, a um particular em Idanha-a-Velha, com a mediação (gratuíta) da minha pessoa. Foi uma peça que fugiu assim ao circuito clandestino de venda de bens arqueológicos, desde sempre presente na velha Egitânia, e ao que parece sempre alimentado por gente muito próxima das antiguidades. Eis pois, mais uma peça de Idanha-a-Velha, pouco conhecida e que também não tem sido referida nos roteiros oficiosos, a par de outros tesouros (tresors).
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16 de novembro de 2009
Jogo do Moinho em Idanha-a-Velha
Inicio aqui a publicação de realidades patrimoniais de Idanha-a-Velha que não constam dos roteiros oficiosos. A bem da cultura e da arqueologia da localidade e da região. Divulgar é preciso Foi esta peça por nós (Joaquim Baptista e Pedro Salvado) detectada no interior de um palheiro que servia de depósito a materiais arqueológicos, crivos e servia de casa de banho como função principal na altura. Corria o ano de 1985. Estava metida na parede, onde ainda se encontra nos dias de hoje. Trata-se de uma peça supostamente medieval, embora este jogo fosse muito apreciado pelos romanos.
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13 de novembro de 2009
Pedra tumular do 1º bispo albicastrense
Localizada no claustro do convento de Santo António dos Capuchos, deslocada pelos militares do pavimento para uma das paredes laterais. O bispo aí documentado é Frei José de Jesus Maria Caetano, 1º bispo de Castelo Branco, exercendo o cargo entre 1771 e 1782.
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12 de novembro de 2009
Santa Maria do Castelo e a epigrafia portuguesa em Castelo Branco
Na velha igreja de Santa Maria do Castelo, está incrustado no seu piso, o maior número de inscrições portuguesas da cidade de Castelo Branco. Infelizmente, estão tão partidas e maltratadas como exemplifica a foto ao lado. Ao todo, creio, serem vinte e quatro lápides visiveis, dispersas pelo chão e das mais diversas épocas entre os finais do século XIV e o séc. XIX. Se um dia houver uma renovação do piso terá de haver um cuidado extremo pois muitas outras aparecerão por certo, nas costas das pedras agora à vista e mesmo enterradas.
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11 de novembro de 2009
Brasões albicastrenses
Brasão existente na Igreja de Santa Maria do Castelo, no túmulo onde repousam os restos mortais do poeta albicastrense do século XV João Roiz de Castelo Branco, o autor da "Cantiga partindo-se"
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10 de novembro de 2009
Casqueiro 2009. O que ficou
Este post é quase feito a pedido. O Luís Cepeda do Castelo Velho, deve ser aquele senhor que já foi autarca de Idanha-a-Nova e inclusivé pretendente a Presidente na altura em que Joaquim Morão trocou a vila por voos mais altos, estranha o facto de eu não referir o evento do Casqueiro. Vou falar pouco, pois a celebração foi quase acontecimento nacional, e talvez por isso mesmo, eu pensar que qualquer coisa que eu pudesse dizer não vinha trazer nada de novo. Para além de reconhecer que foi um evento importante e inovador em Idanha-a-Velha, perfiro falar do Casqueiro na sua fase posterior, ou seja, o que ficou do Casqueiro, quais as mais valias ou menos valias. Veio muita gente da terra que está em Lisboa, mas conforme veio, assim se foi, e nem todos tinham de ir trabalhar na segunda-feira. Foi pintado o forno comunitário (não sei porque se usou chamar de comunitário se sempre pertenceu ao "terra-tenente" da terra) reparado e espera-se normalizar o seu uso. Infelizmente não vai haver mais pessoas a cozer nele, pois quase toda a gente que coze pão em Idanha-a-Velha optou por ter forno próprio. Vi a GNR a condicionar o trânsito para o interior da aldeia, no dia seguinte já lá não estavam, e entretanto continua a ninguém ligar ao sinal de trânsito proibido para o interior de Idanha-a-velha, excepto a residentes. As muralhas estiveram iluminadas. Aleluia, aleluia. Mas na segunda-feira a luz foi-se. Continuou a existir a lixeira que a todos nos envergonha a 50 metros da Sé. Mas não era esse pormenor que ia estragar a festa. Mas enfim, foi um fim de semana mais movimentado. E muito mais barulhento, de que maneira.
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9 de novembro de 2009
Mais uma inscrição pintada
Como, se calhar não tinham mais que fazer, resolveram pintar lápides em óptimo estado de conservação. No entanto votaram aos elementos mais de uma centena de epigrafes. Não dá para entender. Mas nem é para entender. Estamos perante sumidades que não aceitam qualquer contributo, estão acima do comum mortal. Mas são pagos com os nossos impostos. O que para nós deve ser considerada uma honra. Só neste país...
Uma imagem religiosa saída de um péssimo restauro, pintada à moda...pimba. Amanhã farei um relato mais pormenorizado do que se passa e do que se passou no Arquivo epigráfico existente em Idanha-a-Velha, à data da sua inauguração.
XXI Jornadas "Medicina na Beira Interior - da pré-história ao século XXI"
Vai ter lugar nos próximos dias 6 e 7 de Novembro mais uma edição das Jornadas de História da Medicina na Beira Interior. É, sem dúvida, o encontro cultural mais constante da história da nossa região, muito pela persistência dos nossos Amigos Lourenço Marques e António Salvado. E, entretanto, já se passaram vinte anos desde aquelas primeiras, ainda realizadas no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior como, em breve, faremos referência. Este ano o tema principal, para além da figura do patrono, Amato Lusitano, é a literatura e a sua relação com a medicina. Aproveitou a Organização para homenagear um já quase esquecido autor que muito tem a ver com o concelho de Idanha-a-Nova: Fernando Namora, que conhecemos um dia no Museu de castelo Branco. Falar em Namora é falar de Monsanto. Um programa diverso e aliciante a não perder. Apenas um reparo. Ao contrário do Fundão de onde está sempre a Drª Antonieta Garcia ou o meu grande Amigo Candeias da Silva, admiro-me da ausência de historiadores e de investigadores das terras das Idanhas neste evento. É pena, sempre se divulgava mais cultura raiana. Fica para o ano, da minha parte. Este ano a conferência de abertura é dada pelo professor Doutor Rui Jacinto da CCDRC, geógrafo, especialista em desenvolvimento regional e grande Amigo da nossa região. É na sexta-feira pelas 18 horas na Biblioteca Municipal Albicastrense.
Faleceu no Hospital do Fundão o Senhor Frederico Vaz, antigo Presidente da Junta de Freguesia de Idanha-a-Velha. Já há alguns meses que sofria de doença que o consumia lentamente, mas a que ia resistindo estóicamente, com a ajuda excepcional dos seus familiares.
Em meu nome pessoal mando os pêsames à família, em especial ao seu filho, António José, que durante todo este "calvário" sempre olhou pelo pai de uma forma magnificamente humana e altruísta. Isso é amor verdadeiro. Ti Frederico, até á eternidade, que a Terra lhe seja leve
Desta vez nem a pedra assinalada dentro da figura delineada a negro no portão da Escola Primária de Idanha-a-Velha escapou aos amigos do alheio. Na zona do castelo houve mais desaparecimentos de pedras romanas e não só. Qualquer dia por este ritmo estamos sem granitos por aqui. Os "amigalhaços" do alheio atacam com toda a impunidade e quase à luz do dia e só falta ser à frente de toda a gente. Gente de fora? Não sei, não. Costuma-se dizer, "quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem". E não digo mais nada. Chamem o Estrela.