24 de abril de 2011

 

Realmente não temos brio algum em Idanha-a-Velha

Desde há algum tempo que ando com vontade de colocar em  público algumas verdades acerca das práticas que se vão padronizando e tornando banais em matéria de higiéne e limpeza na freguesia de Idanha-a-Velha. Sei que vou ser novamente alvo de critica, mas não me importo, pelo menos fico de consciência descansada.
Neste fim de semana alargado a aldeia histórica de Idanha-a-Velha foi inundada literalmente de pessoas em busca de verem pedaços da nossa história, turistas e muitos filhos da terra que vieram fazer umas mini-férias. Infelizmente foram vendo um rol de situações que em nada nos gratifica e que para nós constitui um péssimo cartão de visita. Desde o cruzamento até à aldeia os passeios estão de tal maneira inundados de ervas e outros detritos que em alguns casos os bancos de pedra são quase invisiveis. Dentro da povoação a situação não melhora muito, e à erva junta-se excremento de cão por tudo quanto é sítio. Até parece que não existe legislação sobre a presença de animais em espaços públicos. Mas nesta parte do mundo qualquer Lei só se cumpre se for para servir alguém, nunca a comunidade. O estacionamento esse é caótico. Tapam-se ruas, estaciona-se em contramão, no meio da estrada, em qualquer lado, é à vontade do freguês.
Tudo isto nas barbas das nossas Autoridades autarquicas dos diferentes graus.
Acho que está na hora de haver mudanças, da freguesia sair da letargia em que está enterrada há séculos, Idanha-a-Velha tem de deixar de viver na mentira e no faz de conta. Tem de deixar de fazer o papel de coitadinha e lutar pelos seus direitos, senão vai continuar a ver a banda e as verbas passarem para "outras mãos" onde há mais gente e mais votos.
Aspecto deplorável do passeio do Cruzamento (Leque)


  
Aspecto do Quintal do Franco

Relance do passeio e de um dos bancos na estrada de acesso à povoação

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21 de abril de 2011

 

Comemorações dos 500 anos do nascimento de Amato Lusitano (1511-2011)

Na continuação das celebrações dos 500 anos do nascimento de Amato Lusitano terá lugar, no próximo dia 22, na igreja de Santa Maria do Castelo em Castelo Branco, o concerto de Jordi Savall «Oriente - Ocidente: Diálogo da música antiga e da música do mundo».
Jordi Savall é um músico e compositor catalão, especialista em viola de gamba. Especializou-se em música medieval e traduziu inúmeros manuscritos de diversa origem cultural: mourisca, turca, grega, castelhana.
A iniciativa é carregada de forte simbolismo na medida em que tem por palco o templo de Santa Maria do castelo no burgo medieval albicastrense. Neste espaço foram enterrados alguns dos familiares de João Rodrigues de Castelo Branco. Amato Lusitano foi uma das figuras cimeiras da história da medicina europeia. Construiu uma obra magnífica que se desenvolveu por toda uma geografia de saberes que uniu povos e religiões. Médico judeu, lê-se no seu Juramento:« Sempre tratei os meus doentes com igual cuidado, quer fossem pobres ou nascidos em nobreza, sem procurar saber se eram henreus, cristãos ou sequazes da lei maometana; sempre fui parcimonioso nos honorários e muitas vezes sem qualquer paga, tendo sempre mais em vista que os doentes recobrem a saúde do que tornar-me rico pelos seus dinheiros; Como autor de escritos médicos e ao publicar os meus livros quis só promover que a fé intacta das coisas chegasse ao conhecimento dos vindouros, sem outra ambição que não fosse contribuir de qualquer modo para a saúde da Humanidade, sem nada fingir, acrescentar ou alterar em minha honra»

Para saber mais ver a Agenda Municipal de Cultura Albicastrense



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12 de abril de 2011

 

O Senhor Antunes vai para a reforma



O Senhor José da Conceição Antunes, o primeiro funcionário que o Museu teve na era do Dr. Salvado vai ser reformado. Foi uma vida dedicada ao Museu, nos primeiros anos inclusivé o Museu era o seu lar e da família. Sempre foi um funcionário honesto e humilde no trato, não fosse ele oriundo de Monsanto, onde tantas vezes nos levou em serviço e fora dele a casa de seu pai ou de seu sogro onde os funcionários do Museu sempre foram tratados como de família se trata-se. Dou os parabéns ao Antunes pela obtenção da reforma merecida, mas egoisticamente fico triste pois a sua ausencia do "meu" Museu constitui um motivo mais para a minha ausencia do mesmo. As minhas referências no Museu vão sendo cada vez menos ficando-se actualmente na Maria José, no Barata, na Manuela, na Delminda, no Joaquim "Abelhinha", no João Bispo, no Zé Varandas, na Júlia e na Jesus. Não sei se me esqueci de alguém.

Recordo com carinho o Veríssimo, o Sr. Bispo, a Vina e a Manuela Granjeia.
 
Antunes desejo-te continuação de boa saúde e goza a reforma. Como diria alguém «Antunes Gatilho» por favor sê feliz e recebe um grande Abraço deste Amigo que nunca te esqueceu a ti nem aos restantes Colegas. Foram tempos magníficos. Sem dúvida alguma. Até sempre. 
 
Obs.: Este texto foi também publicado no Blog Museu Albicastrense

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A Fonte Galega. Meditação que se impõe

O que vou a mostrar de seguida é o estado a que chegou um local que eu conheci como o mais aprazível na freguesia de Idanha-a-Velha. A Fonte Galega. Situa-se a poucos quilómetros a sul da antiga Egitânia, mesmo ao lado da estrada nacional que liga a Zebreira a Penamacor. Trata-se de uma obra mandada fazer por António de Pádua e Silva Marrocos, a partir de uma outra fonte que existia no outro lado da estrada. A água foi encanada até este local e feita uma fonte com tanque e pias para o gado beber e o viajante matar a sede. De há uns anos a esta parte o local foi na prática abandonado e a sua manutenção desleixada. O resultado está bem visível nas fotos que se seguem. Não quero com isto atribuir culpas a A, B ou C, apenas e se possível e com boa vontade das algumas pessoas e entidades limpar este singelo monumento, que não é espectacular, nem sequer público, mas que diz muito aos filhos de Idanha-a-Velha que aí vezes sem conta mataram a sede quando por perto trabalhavam ou na estrada passavam. Os que estão longe por certo sentirão mais este apelo.

Aspecto geral


Tanque. Dificilmente percepcionável


Vista da estrada

Aspecto da fonte

Outro aspecto

Tanque


Aspecto dos silvados

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11 de abril de 2011

 

Adufe 18

Acabou de me chegar às mãos a revista cultural de Idanha-a-Nova, a Adufe, que já vai no número 18.
Continua a pautar-se pela boa apresentação e apresenta motivos de interesse, nem sempre bem desenvolvidos. Como tal salientamos o artigo "Epigrafário" que apresenta as já famosas aras romanas pintadas, e que pensamos ser uma aberração maior. Como não têm nada que fazer pintam lápides. Mas não limpam as muralhas da Egitânia, nem as ruas, nem a Catedral. Nem sequer velam pelas lápides que existem e que se estão a degradar ao relento. 
Em relação aos Presidentes de freguesia que responderam todos a uma pergunta que não se sabe muito bem qual é, surgue-nos de tudo, mas a mais original é sem dúvida a resposta do edil de Alcafozes que quer para a sua freguesia uma unidade de saúde. Vá lá ninguém se lembrou de um quartel para a tropa, assim se combateria a desertificação. Uma análise psicológica a algumas destas respostas era urgente.
O Paulo Longo que nos tem deleitado com tão bons desenhos, desta vez ficou uns furos abaixo. Também eu não gostei muito dos desenhos de Monsanto.

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8 de abril de 2011

 

Fonte dos Tourinhos (Idanha-a-Nova)



Local aprazível nos arredores de Idanha-a-Nova e sobranceiro ao rio Ponsul. A água é uma maravilha.

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