21 de dezembro de 2011

 

Revista Solstício





Hoje é o solstício de Inverno. Solstício é também o nome de uma nova revista surgida na região. O director é Hugo Landeiro Domingues, professor na ESART do IPCB. Gostei muito da qualidade gráfica e dos artigos que recuperam textos perdidos com novas investigações sobre a serra da Gardunha.

·         As Cebolas de Napoleão! de Hélder Carvalho Salvado
·         Mestre Barata Moura, de Pedro Salvado
·         As árvores na identidade territorial, de Hugo Landeiro Domingues
·         Os gigantes da Gardunha de Alfredo da Cunha
·         Cogumelos da Gardunha, uma oferta dos bosques de Albano Mendes de Matos
·         Cogumelos à mesa de Ana Carvalho fazenda
·         Castelo Novo e Alpedrinha, esboço de uma relação de Joaquim Oliveira
·         Castelo Velho. O cruzar dos tempos, de Helena Rodrigues e Pedro Miguel Salvado.
·         Gardunha: A floresta encantada de Miguel Nascimento
·         Desenvolvimento territorial eficiência e cooperação de Paulo Fernandes

Custa 2 euros e vale a pena assinar. Saliento a excelente leitura dos meus amigos Helena e Pedro Salvado sobre o sítio da serra da Gardunha do Castelo Velho, concelho de Castelo Branco, onde se encontra um povoado espectacular da idade do Bronze e que faz parte das rotas do Geoparque por onde andei vai para alguns anos.

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Mestre Barata Moura



Faleceu no domingo e foi a enterrar na segunda-feira em Lisboa, o pintor, natural de Castelo Novo. Morreu aos 100 anos. Esquecido e ignorado por tantos especialistas dos museus da região, talvez a sua obra venha agora ao de cima. O premiado Museu de Castelo Branco, onde trabalhei tantos anos e tantos quadros dele descrevi, devia em jeito de homenagem colocar na recepção uma pintura sua sobre Monsanto de Beira, como símbolo de Portugal. Ficava bem. Foi uma vida linda, querido e saudoso Mestre Barata Moura. Os meus pêsames à família.

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19 de dezembro de 2011

 

O pseudo-Zé Beira




Um tal José Beira que não conheço de parte nenhuma resolveu descarregar o seu ódio por mim no Facebook do Museu Arqueológico do Fundão, só porque dei a minha opinião sobre um livro de um conhecido meu. Não sei se esse tal Zé esperto existe. Duvido. Deve ser mais um heterónimo daqueles génios psicopatas que abundam na net, escondidos no anonimato e cobardes quanto baste. O autor do livro é o Dr. Vítor Pereira Neves que conheço e falo desde 1966-67, quando o meu falecido pai o coadjugava como veterinário de Castelo Branco. Igualmente a sua esposa foi uma das minhas melhores professoras no Liceu de Castelo Branco em 1975.  É um grande defensor do património da Beira Baixa e da Beira Alta.«A Antiga Vila de Sortelha, Aldeia-Museu de Portugal» foi o título do livro de sua autoria que mais gostei. É também poeta e escritor de nomeada. O livro As Aldeias Históricas de Monsanto, Idanha-a-Velha e Castelo Novo, Lisboa, 1996,que agora se encontra à venda no Museu do Fundão, nunca foi obra da minha preferência. E o Dr. Neves sabe disso. Em Idanha-a-Velha, terra onde eu vivo há mais de vinte cinco anos, veio cá várias vezes vender o seu livro aos turistas e a curiosos. Falámos e chamei-lhe a atenção para uma série de inverdades históricas que não há razão nenhuma para continuarem a ser referenciadas. Ficou de ver isso numa nova edição.
Quando no Facebook disse que este livro vale o que vale o que é muito pouco. Estava-me a referir a alguns dos seus aspectos históricos e arqueológicos. Não ao seu autor.
Pois o tal José da Beira respondeu ao meu comentário. Trata-me por tu e dá-me lições de moral, carregado de ódio e a transpirar fel. Vejo que também concorda com o meu juízo bibliográfico mas depois compara-me a um livro. Deve ser demente, pois falei de livros e não de pessoas. Pois, tens razão ó Joaquim... Mas sempre é melhor do que tu, pseudo-arqueólogo, pseudo-historiador, pseudo-pessoa. Baptista! Que nojo! és mesmo uma desgraça. Vai aprender a escrever, a pensar, a ser alguma coisa que não um inútil.. Foi o que ele disse, acrescentando quando os meus amigos do Museu me quiseram defender chamando-lhe atenção para o despropósito., mas este tipo enoja-me.

Pois se lhe meto nojo o que é que quer que lhe faça? Como sou cristão e estamos no Natal apenas isto que li num sítio: «Vive intensamente cada momento de tua vida. Esquece-te de teus inimigos. Por serem invejosos são contra ti. Não conseguem ombrear-se contigo. Tu és Luz. Eles, trevas. Eu não tenho inimigos... Apenas concorrentes invejosos que gostariam de ser como eu sou e fazer o que eu faço... Por isso me hostilizam tanto e tentam distorcer minha imagem, fazendo dela o que certamente não condiz com o real... Eu apenas lamento...? Lamento que seja assim e que viva no ódio e lhe pese a consciência. E sabe o que vou fazer, dedicarei a si todas as inverdades históricas do livro do bom do Dr. Neves que farei editar no site do Museu do Fundão. Talvez assim aprenda a não ter nojo da verdade arqueológica. Eu sou o Joaquim Baptista, funcionário público, com curriculum em arqueologia, museologia e história e o Sr. PSEUDO Zé o que anda fazendo? A ler o tal livro não deve ser.

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Prémios APOM 2011 do Fundão até ao Tejo


A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) acaba de premiar algumas Instituições do distrito de Castelo Branco que mais se distinguiram na área de museologia em 2011. A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, ex aequo com o Castelo de São Jorge (Lisboa) e com a Promoção de Turismo Cultural na cidade do Funchal, recebeu o Prémio Informação Turística. O meu Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, da minha cidade Castelo Branco, recebeu o prémio Inovação e Criatividade pelo Projecto das Actividades Comemorativas do Centenário que decorreram todo o ano.
O realce dou-o ao Museu Arqueológico Municipal José Monteiro, da cidade do Fundão, distinguido com o prémio «Melhores Serviços educativos» (Extensão Cultural). Este galardão, recebido ex aequo com o Museu do Café em Campo Maior e com o Museu Nacional do Traje, foi o terceiro que o Museu do Fundão já recebeu da APOM. Depois da Menção Honrosa para o Melhor Museu em 2008 e do prémio para o Melhor Trabalho Museológico no ano passado, o Museu Arqueológico do Fundão, recebe mais este importante reconhecimento pelo seu trabalho sempre feito com muito amor pelo património. Parabéns a todos os directores e respectivas equipas. No último caso, como é um museu da minha área a arqueologia, único em todo o distrito, parabéns redobrados à magnífica equipa do Museu do Fundão, liderada pelo seu director o meu amigo João Rosa. Quando é que a Idanha receberá algum prémio da APOM? Faço votos que para o próximo ano.

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